Alô a todos.
Você sabe a origem da peça publicitária comumente denominada “santinho” na propaganda política no Brasil? É que nas primeiras eleições, datadas do século 16 as eleições tinham como base as paróquias. Então eram distribuídas algumas fotos de santos católicos e atrás da imagem dos santos eram escritas mensagens do tipo: “com carinho… (e o nome do candidato).
Os votos eram de papel e a moda pegou há 50 anos .
Hoje, apesar de dar oportunidade a algumas pessoas – geralmente moças bonitas (ou não) e rapazes bonitos (ou não) para a distribuição, a peça, como tudo em publicidade transformou-se em uma inutilidade.
Fácil perceber: Você já leu o que está escrito no “santinho”? Viu a história do candidato, suas propostas seus desejos, ou mesmo – como virou moda – a história familiar do proponente ao cargo político? Muito pouca gente.
Normalmente a peça vem com a foto do candidato – geralmente sorrindo como se tudo estivesse bem em sua vida e ele fosse a fotografia de alguém bem sucedido e o texto é quase uma cópia de um único texto.
Alguns se dão até ao luxo de cometer erros graves de português, incontáveis mentiras sobre a sua vida pregressa e eles próprios querendo passar a ideia de que são os próprios santinhos.
As ruas são inundadas dessas peças e se por um lado dão uma breve oportunidade de trabalho para alguns poucos, dão também MUITO trabalho para os profissionais da limpeza urbana.
Fora aqueles que pegam centenas de panfletos e simplesmente os jogam nas ruas para “ficar livres” e levar apenas o dinheiro a eles pagos (com o nosso dinheiro, diga-se de passagem) para que possam desfrutar nos botecos da vida.
Nada contra os profissionais sérios de distribuição de material publicitário, mas basta chegar a época da política para que os cidadãos se deparem com tanta gente sorrindo, expressando uma felicidade artificial e tola. Enquanto isso, alguns destilam ódio contra seus adversários, falam mal dos outros ao invés de falar bem de si mesmos.
A política brasileira é uma piada. Institutos se contradizem a todo momento. Mentiras são contadas a toda hora. E nós, quem eles pensam que enganam, apenas dão um sorriso de canto de boca e intimamente pensamos: – “Tá achando que eu sou idiota, seu imbecil?
Com uma ligeira diferença que pode ser crucial no resultado de uma eleição: O povo não é o mesmo de 50 anos atrás, quando se beijava a mão de um político achando que ele era um ser superior. Hoje, sabemos que são nossos funcionários e que o único objetivo na função que pretendem exercer deve ser o de servir ao povo.
Sim. O brasileiro acordou. Santinhos são as crianças que passam necessidades nas suas casas e nas calçadas. Santinhos são aqueles que sofrem com a pobreza.
Pense no futuro dos seus filhos. Eles sim, merecem uma vida abençoada. Não os “santinhos” que desfilam pelas ruas e são jogados nas calçadas.
Só tem mais uma semana hein? ACORDA!
Até a próxima semana!
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