Alô a todos!
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Mas vamos ao assunto de hoje que incomoda muita gente: O chato. Já cantava Osvaldo Montenegro sobre o tema:
Segundo Millôr Fernandes, “chato é aquele que conta tudo, tim tim por tim tim e depois ainda entra em detalhes.”
Mas o que é um chato? Somos um deles? Chato é aborrecido, aperreador, sacal, aperreante, aporrinhante, azucrinante, cacete, cansativo, desagradável, enfadonho, enfastiante, fastidioso, impertinente, importuno, incômodo, inconveniente, insistente, intrometido, irritante, maçador, maçante, monótono, tedioso.
Não tem nada mais chato, que visita que chega em sua casa com uma mala de um metro e vinte e diz (principalmente sem avisar) que “vai só ficar uns dias. Até porque, visita é como peixe: – Se durar mais de três dias fica podre. Fica chato.
Chato é aquele bêbado que fica irritado, bravo, quer briga e arruma qualquer motivo para brigar, discutir, magoar, enfim, ser desagradável.
O bêbado inevitavelmente fica chato. Outras formas é ficar te abraçando, te beijando e dizendo que te ama, que você é a melhor pessoa do mundo, enfim, fica gosmento.
Outro tipo é aquele que quer ser intelectual e destila seu “conhecimento” sobre todos os assuntos achando que tem sempre razão.
Em algum momento sempre nos tornamos chatos. Intelectualidade em demasia em uma mesa de jantar é chato. Brigar com familiares por coisas banais é de uma chatice intensa.
A insistência (favor não confundir com persistência) é chata. Se achar superior aos outros, porque tem um bom cargo, ou um bom salário ou ser rico é escandalosamente ser um chato. Em contrapartida, a “coitadisse” também é chata.
Ficar chorando os caraminguás sobre sua vida, seus problemas, suas desavenças cotidianas, não é agradável.
Todo mundo tem um chato que convive consigo. Aqueles que adoram se mostrar experts em alguns assuntos é intolerável.
Os que só sabem falar de política também é insuportável. Ah eu sou a favor desse candidato, detesto o outro. Quer alguma coisa mais chata?
“O meu time é melhor que o seu. Odeio o seu time.”
Ficar em silêncio nessas ocasiões é o melhor remédio. Não abra a boca para que os outros achem que você é um imbecil. Se abrir a boca os outros terão certeza que você é um imbecil.
Falar sobre o que não sabe é uma prova irrefutável de ignorância. Querer ser o que não é também.
Textos imensos também são chatos. Maltratar os outros, principalmente por causa da condição financeira deles é de uma chatice soberba. Discutir religião, crenças e até querer convencer os outros que a sua é melhor que a deles também.
O melhor remédio contra a chatice é o silêncio.
Tem momentos que eu mesmo sou tão chato que não me aguento. Não fale sobre o que não conhece. Não queira ser o que não é. Não queira ter o que não consegue.
Faça sempre uma autoanálise sobre seus limites, seu conhecimento, sua condição. É sempre uma boa saída.
E até a próxima semana!
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.