Alô a todos!
Estive fazendo uma reflexão sobre a educação das nossas crianças e jovens e cheguei a uma conclusão: – TÁ CHATO demais.
Já retiraram do ar, cantigas de roda clássicas como: – Atirei o pau no gato, tô, mas o gato, tô não morreu, reu, reu, Dona Chica, cá cá, Admirou-se, se se, Do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! Os militantes da proteção aos animais (aliás me julgo um protetor dos animais) alegaram que é “incitação à violência”. Ah! Vai ser chato assim lá no inferno!
– E o “Samba Lê Lê? – Samba Lelê tá doente, tá com a cabeça quebrada,
Samba Lelê precisava é de umas boas palmadas, hoje seria impensável porque não se pode “dar umas boas palmadas em ninguém e em nada” … é mole?
O que dizer então do Tutu Marambá (que nada mais é que um bichinho que atacava a árvore Marambá, típica do Pará: – Tutu Marambá não venhas mais cá que o pai do menino te manda matar. (matar? Isso é apologia ao crime né) Dorme neném então já recebeu (inclusive de “imortais” da academia de letras, como uma tentativa de forçar pelo medo que as crianças durmam: Dorme neném, que a Cuca vem pegar. Papai está na roça e mamãe foi trabalhar, uma canção que muitos pseudointelectuais descrevem como uma afronta ao trabalho no campo, que o agricultor também está trabalhando, como a mãe… vai catar coquinho!
E por último, “Meu pintinho amarelinho” né? “Meu pintinho amarelinho, cabe aqui na minha mão…”, segundo os “especialistas” uma música com clara conotação sexual que não pode ser passada para nossas crianças… Não dá pra entender: –
Como interpretar então a antológica ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO?
– Lá tem um gay, ou mais ( O seu peru e o Batista), tem um nordestino o Bertoldo Brecha, uma tarada, – Dona Cacilda, um mineiro esperto e arrogante – O “Nerso da Capetinga”, um judeu – Samuel Blainsten – Um corrupto, o Armando Volta, que sempre “corrompe” o professor com seus presentinhos em troca de dicas da resposta que precisa dar…
A verdade é que com essa militância podre que assola a história do nosso Brasil, essa política extremista, essas velhas raposas que transitam pelo congresso nacional, e até a metodologia aplicada nas escolas tiraram de nós a beleza da infância, o encanto da adolescência, nosso direito de interpretar o que nos é posto.
Somos expectadores desses canalhas que querem apenas votos, seguidores nas suas redes sociais… aparecer na televisão (que também ficou podre)
Por isso termino a coluna de hoje com uma canção de roda que BEM QUE PODIA ter uma letra assim: Um dois – feijão com arroz (já que não tem picanha) … Três, quatro – Feijão no prato (já que o preço das verduras está impraticável) … Cinco, seis – Feijão outra vez (mais uma vez os preços nos atrapalham), Sete, oito feijão com biscoito… (uma mistura até que enfim) … Nove, dez… Feijão com os pés…
(O que podia ser nove dez – Feijão com sal… Não rimou porque você votou mal…
E até a próxima semana!
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