Alô a todos!
Primeiro é preciso saber o significado EXATO do que é discussão. Segundo o dicionário da língua portuguesa, discutir é “analisar questionando; levantar questões a respeito de; examinar detalhadamente.” Ou ainda: “defender pontos de vista contrários sobre; debater”.
O problema é quem acha que discutir significa brigar, lidar com a própria insensatez de defender suas opiniões, não respeitando o outro, chegar às vezes às vias de fato. O que por si só é uma imbecilidade. Discutir é também aprender que muitas verdades que nos foram ensinadas, foram forjadas na limitação de quem passou a informação.
Dito isso, é preciso entender que dezenas de religiões, seitas, crenças são praticadas livremente (até por uma questão constitucional) no Brasil e no planeta.
Catolicismo, pentecostalismo, umbanda, quimbanda, evangelismo, testemunhas de Jeová, Evangelismo quadricular, agnosticismo, candomblé, budismo, mórmons, esotéricos, muçulmanos, espiritualistas, messiânicos, batistas, luteranos, islamista, hinduísta, todas com as suas divisões internas que somam 134 (cento e trinta e quatro) formas de louvar a Deus, Jeová, Buda, Alá, Confúcio, Jesus Cristo e Maomé e uma série de nomenclaturas que dão o devido sentido a um criador, ou um “espírito puro” a quem devemos seguir.
Quero defender um ponto de vista: – Meu nome é José Francisco e alguns amigos me chamam de Chico, Chiquinho, Chicão, Franchico, Fran, Francis, Franco, Frank, Zé, Zezinho, mas, sempre que chamam eu atendo imediatamente. O nome a que se dá ao criador é uma questão menor, quando todas as religiões como Buda, Confúcio, Jesus Cristo, Maomé… e tantos outros.
Mas, existe uma religião “certa”? Claro que não. O católico critica o evangélico por pedir aos seus seguidores o dízimo, os budistas criticam os luteranos por seguirem um homem comum (Martinho Lutero), quando na verdade, do meu ponto de vista, TODAS as religiões têm defeitos históricos, como é o caso da inquisição no catolicismo, os comportamentos duvidosos de alguns bispos evangélicos, as exigências sobre-humanas de algumas religiões, o autoflagelamento imposto por tantas, enfim, cada crença tem seu calcanhar de Aquiles. Por exemplo: A maior fortuna do mundo pertence ao Vaticano (que é o Quartel General do Catolicismo)…
O que nos refrigera a alma é pensar que TODAS; literalmente TODAS, resumem seus atos e efeitos à três palavras: Amor, Fé e Caridade.
Então, não importa se você é de uma ou de outra religião. Se pratica a fé, do Latim “fide”, que é a adesão de forma incondicional a uma hipótese que a pessoa passa a considerar como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. Mas pode-se praticar a fé raciocinada, como já dissemos. Mas porque não falamos do espiritismo? Por que espiritismo não é religião. É doutrina! E se abrirmos o leque das doutrinas praticadas no mundo, este seria um textão! E você diria: “não li e não lerei” não é mesmo?
Religião não é para brigar pela causa. É para aprender, discutir outras crenças com a “cabeça aberta” no sentido de aprendermos ou ensinarmos. Enfim: É praticar o amor, a caridade e fazer com fé (acreditando) que a vida é uma brisa que vem e passa… E às vezes não temos tempo nem de viver.
Até a próxima semana!
José Francisco Resende
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