Especialistas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) embarcaram para o Tocantins para ajudar na captura de integrantes do “novo cangaço”. O Governo de Minas Gerais enviou para o Tocantins, duas aeronaves e 14 militares.
O apoio à força-tarefa que está acontecendo na região – para auxiliar na captura de uma quadrilha que faz parte do “novo cangaço – foi uma determinação do governador Romeu Zema e do vice-governador Professor Mateus, em atendimento à solicitação do Comando-Geral de Polícia Militar do Tocantins.
Policiais do Bope de Minas Gerais vão integrar, a partir de hoje, a força-tarefa, que já conta com agentes de Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará.
No último domingo, cerca de 15 criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Atiraram contra uma base da PM no local e explodiram as paredes de uma empresa especializada em segurança e transporte de dinheiro. A perseguição ao bando, que está fortemente armados em uma área rural de Tocantins, prossegue desde então. Ontem, quarta-feira, um suspeito do ataque foi morto em confronto com a PM de Goiás. Outro suspeito foi morto na terça-feira, na cidade de Pium, na região Oeste daquele estado.
Segundo o porta-voz da PMMG, coronel Flávio Santiago, “um helicóptero foi enviado, na tarde de ontem. E, na mesma noite, a aeronave King Air 300 seguiu para Tocantins, onde os policiais desembarcaram na madrugada”.
“O helicóptero saiu de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e vai até Gurupi, no Tocantins. Hoje, quinta-feira se desloca para os locais das operações. No avião, que partiu da base aérea do Comando de Aviação do Estado (ComAvE), embarcaram oito militares do Bope, além de dois drones e um operador desses equipamentos. Ao todo, são 14 policiais militares envolvidos na operação”, observa o coronel.
Os os militares que estão sendo deslocados para Tocantins são especialistas em combates em matas e em mananciais. “Nossa ideia é dar apoio tanto terrestre, com o Bope, como por meio do helicóptero e drones, facilitando e fortalecendo o cerco e bloqueio a esses infratores que atacaram o Mato Grosso e cujo cerco continua em Tocantins”, explica.