Termina dia 11 de agosto, o prazo para a entrega das propostas da execução dos serviços de elaboração de estudos e projetos do BRT Amazonas.
O aviso de prorrogação foi publicado na edição da última quinta-feira, dia 6 de julho, no Diário Oficial do Município. As propostas serão abertas em sessão pública realizada na mesma data e horário. No início de junho, oito empresas foram selecionadas para compor a Lista Curta do Banco Mundial e apresentar as propostas para a execução dos serviços. As etapas do processo podem ser acompanhadas no Portal da Prefeitura.
A extensão do prazo atendeu à solicitação de participantes da manifestação de interesse para seleção de consultoria. “Como é uma proposta mais complexa, com vários requisitos de engenharia de transportes, arquitetura, sustentabilidade e acessibilidade, decidimos atender à solicitação dos participantes e conceder mais três semanas de prazo para as oito empresas que foram selecionadas nesta etapa”, explica Arthur Oliveira, diretor de Projetos Estratégicos e Inovação da Superintendência de Mobilidade da Capital (Sumob).
BRT Amazonas
O projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas em Belo Horizonte contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus que atende ao Vetor Oeste da Capital (regiões Central, Oeste e Barreiro) e à Região Metropolitana, tendo como eixo estruturante a Avenida Amazonas.
Em uma extensão aproximada de 24 km, serão criadas faixas exclusivas para o transporte coletivo e adequação de várias vias transversais, abrigos para passageiros em pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Há previsão ainda de melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.
Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.