Deputados vão pedir indiciamento de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão
O pedido de indiciamento de 45 pessoas, incluindo o ex-atacante Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Ronaldo de Assis Moreira foi apresentado, hoje, pelo relator da CPI das Pirâmides Financeiras da Câmara dos Deputados, Ricardo Silva (PSD-SP).
A CPI vai pedir ao Ministério Público o indiciamento da dupla pelos crimes de lavagem de bens e capitais, estelionato, gestão fraudulenta, além da prática do crime de operação de instituição financeira sem autorização. Ambos são sócios da empresa 18k Ronaldinho, que prometia aos clientes retorno financeiro acima da média do mercado por meio de investimento em em criptomoedas.
O presidente da CPI das Pirâmides Financeiras, deputado Áureo Ribeiro, do Solidariedade do Rio de Janeiro, vai conceder uma entrevista coletiva, às 18h, na Câmara dos Deputados, para dar detalhes da conclusão dos trabalhos do colegiado, que está previsto para a próxima quarta-feira (11), conforme prazo regimental. A coletiva também contará com a presença do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que é o relator da CPI. Ele dará detalhes sobre os pedidos de indiciamento, que incluem o Faraó dos Bitcoins, Glaidson Acácio dos Santos, pelas práticas dos crimes de estelionato, lavagem de bens e capitais, gestão fraudulenta, por operar instituição financeira sem autorização, além do crime de pertinência à organização criminosa.
A CPI das Pirâmides Financeiras também irá pedir o indiciamento dos sócios da agência de viagens 123 Milhas. O colegiado iniciou os trabalhos em junho para apurar o esquema de pirâmides financeiras com o uso de moedas digitais. Na reta final dos trabalhos, a CPI mirou as investigações na agência de viagens 123 Milhas, depois que a empresa suspendeu a emissão de bilhetes promocionais, com embarque previsto para este ano. Após anunciar um plano de demissões em massa, a 123milhas entrou em recuperação judicial em 31 de agosto deste ano.
Os sócios da 123 Milhas foram chamados para depor, assim como o ministro do Turismo, Celso Sabino, que compareceu ao colegiado na semana passada para tratar da situação da agência de viagens, que entrou com pedido de recuperação financeira na Justiça de Minas Gerais. O pedido havia sido autorizado pela comarca de Belo Horizonte, mas uma decisão do TJMG, proferida no fim de setembro, derrubou a autorização. Existe a expectativa de a CPI pedir o indiciamento de sócios da agência de viagens 123 milhas.
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