Flávio Dino assume no STF

Posse Flavio Dino STF 23 2 24 Valter Campanato Balcao News Posse Flavio Dino STF 23 2 24 Valter Campanato Balcao News
Ele entra na vaga de Rosa Weber que se aposentou em outubro passado. Foto: Valter Campanato/Agência Br.

Ministro disse que vai continuar seguindo a Constituição.

O ex-ministro da Justiça Flávio Dino tomou posse, ontem, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sua fala ele destacou a busca pela harmonia entre os Três Poderes e no respeito às funções de cada um reflete uma abordagem voltada para a estabilidade institucional.

O novo ministro, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva, assume a responsabilidade de herdar processos importantes, incluindo aqueles relacionados à atuação do governo durante a pandemia de covid-19 e à legalidade de indultos natalinos.

Flávio Dino chega ao Supremo aos 55 anos de idade e poderá permanecer na Corte por 20 anos até completar 75 anos, idade para aposentadoria compulsória dos membros do STF.

Ele entra na vaga deixada pela aposentadoria de Rosa Weber, que deixou o tribunal em outubro do ano passado.

O novo ministro disse que vai atuar cumprindo a Constituição. “Reitero os compromissos fundamentais de exercer a magistratura integralmente com imparcialidade e isenção, cumprindo o compromisso formal que assumi de respeito à Constituição, às leis, de isenção e de imparcialidade e de contribuir para que o Judiciário funcione bem”, afirmou.

Várias autoridades estiveram presentes, entre elas, o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, e o presidente do STF Luís Roberto Barroso,

O novo ministro do STF Flávio Dino, tem experiência tanto na magistratura quanto na política, destaca sua trajetória diversificada.

Em 2006, entrou para a política e se elegeu deputado federal pelo Maranhão.

Entre 2011 e 2014, ocupou o cargo de presidente da Embratur.

Nas eleições de 2014, ele foi eleito governador do Maranhão pela primeira vez, sendo reeleito no pleito seguinte, em 2018.

Em 2022, segundo a Agência Brasil, venceu as eleições para o Senado, mas deixou a cadeira de parlamentar para assumir o comando do Ministério da Justiça no terceiro mandato de Lula.

Sua atuação como juiz federal, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, e sua experiência na política, incluindo os cargos de governador do Maranhão e ministro da Justiça, contribuem para uma perspectiva abrangente em sua atuação no Supremo.

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