Presidente da ALMG apoia movimento dos produtores de leite

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Governador anunciou a retirada do regime especial de tributação para os laticínios que estão importando leite de outros países. Foto: Luiz Santana/Almg.

Minas é responsável por 27% da produção de leite do país.

O presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite participou do evento que aconteceu, ontem, no Expominas, em  reunindo mais de 7 mil produtores rurais.

Ao discursar no evento, o presidente da Assembleia destacou se tratar de um movimento não só em defesa do leite, mas do Estado em si, já que Minas lidera o segmento no País, e disse que a Assembleia estará ao lado do setor nos encaminhamentos necessários.

“Estamos aqui em defesa não só do leite, mas de Minas Gerais. 70%, esse foi o aumento das importações de leite praticamente num só ano no Brasil. E só esse fato já justificava um movimento importante como este. Mas nós ainda estamos falando da principal bacia leiteira do nosso País e da importância social de um setor em que 90% são pequenos produtores, que fazem do dia a dia o seu sustento.”

Diversas autoridades marcaram presença, deputados estaduais e federais, além do governador Romeu Zema.

Intitulada “Minas Grita pelo Leite”, essa mobilização tem como principal objetivo exigir do governo federal a suspensão imediata das importações subsidiadas de leite em pó da Argentina e do Uruguai, alegando prejuízos à cadeia produtiva nacional.

Os produtores rurais mineiros representam 27% da produção de leite do país.

Durante o evento, o governador Romeu Zema anunciou a retirada do regime especial de tributação para os laticínios que estão importando leite de outros países.

Isso foi visto como uma medida de apoio aos produtores locais e de reação à concorrência desleal enfrentada devido às importações subsidiadas.

Ao final do encontro, os representantes da categoria assinaram um manifesto direcionado a Brasília, endossado por diversas autoridades presentes, reforçando as reivindicações do setor.

Antônio Pitangui, presidente da Faemg, destacou que a situação dos produtores de leite é de concorrência desleal e que o movimento iniciado em Minas Gerais deve se expandir para todo o Brasil caso não haja revisão nas importações.

Ele ressaltou a importância de sensibilizar o governo federal sobre a crise enfrentada por cerca de 1,1 milhão de produtores no país, dos quais 220 mil estão em Minas.

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