Entidades da região Norte de Minas Gerais estão intensificando esforços para solicitar ao governo federal a duplicação da BR-251, especialmente no trecho entre Montes Claros e Francisco Sá.
Conhecido como “rodovia do medo”, esse trecho é considerado crítico devido ao alto índice de acidentes. A mobilização envolve a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), a Maçonaria e a FIEMG Regional Norte, que se reuniram com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) em Montes Claros na última semana.
Durante a reunião, o Coordenador Regional do DNIT, Sócrates Wendel Borges, e o engenheiro Delmer Castelane Carvalho informaram que a duplicação da BR-251 depende de estudos técnicos, incluindo a análise de impacto ambiental.
Esses estudos são fundamentais para o andamento do projeto, cuja aprovação depende da direção do DNIT em Brasília.
Os participantes da reunião, incluindo Felipe Leal (secretário-executivo da AMAMS), Adauto Marques (presidente da FIEMG Regional Norte), e Dalton Max Oliveira e Lincon Wagner, representando a Maçonaria, decidiram agendar um encontro na sede da FIEMG em Belo Horizonte.
A reunião contará com a presença do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, com o objetivo de pressionar o governo federal a incluir o projeto de duplicação da rodovia no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A BR-251, inaugurada em 1996, é uma das principais ligações entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e tem um fluxo intenso de aproximadamente 15 mil caminhões de carga por dia, além de ônibus e veículos particulares, tornando a duplicação essencial para a segurança e eficiência do tráfego na região.