A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) encaminhou, no dia 19 de dezembro, um ofício à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) solicitando informações sobre um possível aumento das tarifas de transporte público coletivo para 2024. Além disso, a entidade defendeu que sejam consideradas alternativas que não onerem ainda mais os cidadãos e o setor produtivo.
Segundo Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH, o reajuste das tarifas neste momento pode trazer impactos negativos ao comércio e à mobilidade urbana, além de pressionar os orçamentos familiares. “Defendemos a busca por soluções que evitem sobrecarregar a população e as empresas, promovendo um debate mais amplo e inclusivo sobre o tema”, afirmou Souza e Silva.
Reflexos no comércio e na economia
O aumento das tarifas, segundo a CDL/BH, pode desestimular o consumo e dificultar a mobilidade dos trabalhadores que dependem do transporte público. Esses reflexos afetam diretamente o setor produtivo e, de forma indireta, prejudicam o dinamismo da economia local.
“A adoção de medidas que impactam o transporte coletivo deve ser feita com planejamento e comunicação eficaz para que as empresas e os consumidores possam se organizar previamente”, ressaltou o presidente da entidade.
Pedido de aviso prévio mínimo
A CDL/BH reforçou a necessidade de que qualquer reajuste nas tarifas de transporte seja comunicado com, no mínimo, 30 dias de antecedência. A medida visa reduzir o impacto financeiro nas empresas, especialmente aquelas que subsidiam o vale-transporte dos funcionários.
“A imprevisibilidade no aumento das tarifas exige reorganizações financeiras não planejadas, gerando transtornos para empresas e famílias. Garantir um aviso prévio mínimo de 30 dias é essencial para que todos possam se preparar de forma adequada e evitar surpresas”, destacou Souza e Silva. Ele também pontuou que a previsibilidade é indispensável para manter um ambiente favorável às atividades comerciais e de serviços.
A CDL/BH reafirma seu compromisso em dialogar com o poder público para encontrar alternativas equilibradas que atendam aos interesses da população, do setor produtivo e do comércio de Belo Horizonte. A entidade espera que o pedido de aviso prévio mínimo seja atendido para evitar transtornos e promover um planejamento mais eficiente para empresas e consumidores.
Leia mais: