Palácio da Liberdade receberá R$ 10 milhões para restauração

Em 2024, o palácio recebeu quase 400 mil visitantes
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Em situação crítica desde 2023 e com patrocínio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Palácio da Liberdade vem passando por intervenções visando sua recuperação. Foto: Polly Acerbi.

O Palácio da Liberdade é um marco histórico e cultural de Minas Gerais, e os 50 anos de seu tombamento comemorados, ontem, 27 de janeiro celebram sua relevância não apenas como patrimônio, mas também como símbolo da identidade mineira.

Nesta data, um dos mais importantes espaços do Circuito Liberdade, recebe o maior investimento em restauração da sua história: mais de R$ 10 milhões. Além disso, o local contabilizou, somente em 2024, quase 400 mil visitantes.

A restauração, com o maior investimento de sua história, reafirma o compromisso do Estado em preservar este espaço para as futuras gerações.

Desde sua construção, que acompanhou a fundação de Belo Horizonte no final do século XIX, o palácio reflete o cuidado com o detalhamento detalhado, mesclando estilos que enaltecem sua imponência. Hoje, ao integrar o Circuito Liberdade, ele não apenas preserva a memória do poder político, mas também se consolida como espaço de democratização cultural.

Projetos como o Natal da Mineiridade e eventos contínuos mostram que o patrimônio histórico pode ser vivo, acessível e sonoro.

A dedicação à recuperação de elementos artísticos e artísticos — como pinturas, jardins e iluminação —, aliada à sua visitação crescente, confirma que o Palácio da Liberdade é mais do que uma construção histórica: é um espaço que conecta a memória ao presente e inspira a construção do futuro.

Construído junto com Belo Horizonte, o Palácio da Liberdade abriu as portas para receber a população e turistas em 2019. Administrado pela Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e com uma programação cultural diversa, gerida pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), o palácio passou a receber exposições e eventos que integram projetos como o Natal da Mineiridade, a Virada da Liberdade, a Minas Santa e a Minas Junina.

“Em situação crítica desde 2023 e com patrocínio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Palácio da Liberdade vem passando por intervenções visando sua recuperação. Troca do telhado, recuperação de pinturas parietais, iluminação e jardins. Tudo isso aliado ao desejo do governador Romeu Zema de que as pessoas continuem visitando o palácio, que é de toda a mineiridade”, pontua o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

“Nosso espaço central e histórico da política é hoje, também, o centro da cultura mineira, com inúmeras atrações artísticas. Aberto, público, livre e democrático. Isso, a meu ver, é o que devemos comemorar. A democratização do acesso aliado ao cuidado com nosso patrimônio, feitos de forma magistral pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG)“, completa o secretário.

O presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins, também reforça a importância do equipamento e sua vocação cultural. “Por tudo o que o Palácio da Liberdade representa, a restauração é algo histórico”, diz.

O Palácio da Liberdade também recebe diversos eventos institucionais promovidos pelo Governo de Minas.

“Memória mais que viva, ativa, o Palácio da Liberdade, incluindo seus jardins, é espaço dedicado à arte, cultura, conhecimento, entretenimento; palco das mais importantes solenidades e eventos, o espaço segue quebrando recordes de visitação. Nascido sob o signo do poder, o Palácio da Liberdade tornou -se sinônimo da própria liberdade”, completa o presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis

História

O tombamento do Palácio da Liberdade foi oficializado pelo Decreto Estadual nº. 16.956, de 27/1/1975, que reconheceu o valor artístico, histórico e paisagístico desse imponente edifício e de seus jardins. O registro incluiu as fachadas, áreas internas, elementos decorativos, a fonte, esculturas, o orquidário, o quiosque e demais bens que compõem o conjunto arquitetônico e cultural do local.

Desenhado pelo arquiteto José de Magalhães, no projeto da nova capital de Minas Gerais, o palácio possui um estilo arquitetônico eclético, que combina o classicismo romântico francês com influências do neobarroco e do renascentismo italianos. A pedra fundamental foi lançada em 7/9/1895, e as obras tiveram início em 25 de novembro do mesmo ano.

Desde então, o edifício, localizado na Praça da Liberdade, se consolidou como um símbolo da identidade mineira e do poder estadual, abrigando secretarias públicas e sendo palco de momentos históricos marcantes.

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