Alô a todos.
Existem impostos que pagamos que valem a pena ser pagos. O Seguro Obrigatório por exemplo. Não quitamos o boleto porque é agradável desembolsar nossos parcos rendimentos, mas porque sabemos que a arrecadação tem utilidade. Ao contrário do IPVA – Que jamais ficamos sabendo onde e como é aplicado. Ou… Se É realmente aplicado porque nossas ruas e nossas estradas continuam um caos, com buracos, crateras e sem sinalização.
Agora uma ABERRAÇÃO é a nossa conta de luz. A CEMIG tem tanta cara de pau, que cobra taxas e impostos de coisas que NÃO EXISTEM. Para começo de conversa, gente que não tem poste de energia na rua, paga taxa de iluminação pública, é mole?
Então resolvi dissecar a conta de energia, para que o nosso leitor, nosso internauta veja o que paga DE VERDADE mensalmente pela energia elétrica: PASMEM:
60 POR CENTO DA SUA CONTA SÃO IMPOSTOS DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO. Ou seja, se você paga R$100,00, R$60,00 são por essa conta.
Além disso, os impostos Federais e Estaduais, são cobrados: C.D.E – ESS – PROINFA – TFSEE – PD/FEE – Taxa de Iluminação Pública (Só que essas taxas são cobradas pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais) – P.I.S. – COFINS – I.C.M.S – C.I.P.
Agora, para nossa surpresa, as Centrais Energéticas de Minas Gerais, cobram uma BANDEIRA DE ESCASSEZ HÍDRICA – Com as chuvas castigando as cidades e até matando, desabrigando e desalojando seres humanos. Onde está a escassez hídrica?
Quando digo que o Brasileiro não pode perder o direito de se indignar, vêm aos meus pensamentos, um ROUBO INSTITUCIONAL como esse. LADRÕES!.
A conta é de R$100,00, mas você consumiu R$32,05 centavos de energia. Você pode até achar que é irrisório. Mas, multiplique por 12 (Um ano): Você paga R$1.200,00 e consome R$384,60. Não é à toa que a empresa (ou melhor), seus dirigentes foram indiciados.
Os nomes dos bois: – Estão denunciados, o Presidente Reynaldo Passanezi Filho, Evandro Negrão de Lima Júnior além de mais 16 funcionários, oito sociedades, escritórios de advocacia, IBM, Kroll, Wework, além dos escritórios de advocacia Terra, Tavares, Ferrari, Elias Rosa – Sociedade de Advogados, Thomaz Bastos, Waisberg e Kurzweill Advogados e Lefosse Advogados. (Segundo fontes da Redação do Balcão News). É muita gente mamando nas tetas e a gente pagando o leitinho deles né?
Fontes oficiais me municiaram com farto material a respeito da falta de respeito com o consumidor da CEMIG. Mas como eu mesmo disse a ele, é preciso não cair na tentação de um texto tão grande quanto a nossa conta de Energia Elétrica. Mas é preciso saber que estamos sendo ROUBADOS (Um crime grave e não FURTADOS (um crime menor). Que sabemos desse crime.
E ainda tem gente que é contra a privatização da Eletrobrás. Como diria Carlos Drumond de Andrade: “Eita vida besta meu Deus…”
Até a próxima semana.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
Em contato com a redação do Balcão News após a publicação da coluna, a Cemig se pronunciou através de uma nota:
“Em função de texto publicado pelo colunista José Francisco Resende no site Balcão News em 25 de fevereiro, a Cemig gostaria de fazer alguns esclarecimentos. A Cemig Distribuição é a empresa do Grupo Cemig que atende diretamente cerca de 9 milhões de clientes e a tarifa da empresa, assim como de todas as distribuidoras de energia no Brasil, é definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Do valor cobrado na tarifa, apenas 21,8% ficam na Cemig Distribuição e se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação dos ativos e outros custos. Os demais 78,2% são utilizados para cobrir encargos setoriais (13,7%), tributos pagos aos Governos Federal e Estadual (28,1%), energia comprada (27,6%) e encargos de transmissão (8,3%). Os impostos arrecadados na tarifa de energia, como taxa de iluminação pública, ICMS, PIS e Cofins são repassados integralmente para as prefeituras, Governo Estadual e Governo Federal.
Esclarecemos também que, nos dois últimos anos, a Cemig não praticou reajuste na tarifa de energia para os seus clientes residenciais. Isso porque a empresa submeteu, à Aneel, proposta de devolução de valor referente a recursos de vitória judicial obtida pela empresa, que questionou a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep/Cofins das faturas de energia. Sem a atuação da companhia, o reajuste das tarifas da companhia nos dois últimos anos seria superior a 14%, além do que foi sentido no bolso dos clientes, em razão das bandeiras tarifárias, aplicadas de forma igualitária em todo o país.
Assim como as tarifas das distribuidoras, as bandeiras tarifárias que incidem nas contas de energia dos brasileiros são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Elas valem para todo o território nacional, sendo o mesmo valor aplicado para todos os consumidores no país. Ou seja, a Cemig não define quando é aplicada uma bandeira tarifária ou não.”