Em reviravolta na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) nesta quinta-feira, 11, um novo relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Gastos com a Covid-19 pediu o indiciamento do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) por suspeita de improbidade administrativa, e dos secretários de Planejamento, André Reis, e de Saúde, Jackson Machado. O novo texto não pede o indiciamento dos infectologistas.
O vereador Nikolas Ferreira (PRTB) comentou a decisão em suas redes sociais:
“Depois de quase 6 meses de trabalho pesado, chegamos ao desfecho da CPI COVID. Acabamos de aprovar o Relatório final, por meio do qual indiciamos Prefeito Alexandre Kalil, o diretor de planejamento e o ex-presidente da BHTrans, Daniel Marx e Celio Bouzada, os secretários municipais de saúde, fazenda e orçamento, Jackson Machado, Antônio Fleury e André Reis. Não estamos de brincadeira, BH merece uma gestão de verdade.
São vários os crimes listados, entre eles a prevaricação, falsidade ideológica e advocacia administrativa. O Prefeito Alexandre Kalil, especificamente, foi indiciado por: emprego irregular de verbas públicas, crimes de responsabilidade e atos de improbidade administrativa que causam lesão ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública.”