Três mortes confirmadas por consumo adulterado
O consumo de bebidas falsificadas voltou a acender um alerta no Brasil. Já foram confirmadas três mortes e diversas internações por intoxicação, relacionadas a produtos adulterados. O problema exige ações urgentes das autoridades para conter a prática criminosa.
Mais de 36% das bebidas são ilegais
Segundo levantamento do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas da Fhoresp -Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo , divulgado em abril, 36% das bebidas comercializadas no país são falsificadas, adulteradas ou contrabandeadas. O que antes era visto apenas como sonegação fiscal, hoje representa uma grave ameaça à saúde pública.
Consumidores e empresários são vítimas
Para o diretor-executivo da entidade, Edson Pinto, tanto consumidores quanto empresários estão entre as principais vítimas dos golpistas.
“Estamos atentos aos casos de intoxicação, possivelmente por metanol, relatados pela mídia. É importante frisar que a grande maioria dos bares e restaurantes atua corretamente, mas acaba enganada por fornecedores ilegais. Por outro lado, há quem se aproveite desse mercado paralelo”, afirma.
Vinhos e destilados entre os mais afetados
A pesquisa aponta que vinhos e destilados são os mais atingidos pela falsificação.
Um dado alarmante mostra que uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas no Brasil é falsificada, revelando a dimensão do problema.
Metanol: risco imediato à vida
As bebidas adulteradas costumam conter metanol, substância altamente tóxica que pode causar danos irreversíveis ao cérebro, fígado e nervo óptico, além de levar à morte em poucos minutos.
Orientações para evitar riscos
Empresários do setor são orientados a redobrar a atenção:
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verificar sempre a procedência das bebidas;
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comprar apenas de fornecedores confiáveis;
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exigir nota fiscal;
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confirmar a autenticidade das notas junto à Receita Federal.
Festas sem fiscalização são as mais perigosas
A preocupação aumenta em festas realizadas fora de ambientes controlados, sem alvará ou fiscalização, onde a circulação de bebidas falsificadas é ainda mais comum, ampliando o risco à saúde dos consumidores.
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