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Governo cria comitê contra crise do metanol

Comite de crise do metanol Lula Marques 7 10 25 Balcao News Comite de crise do metanol Lula Marques 7 10 25 Balcao News
Foto: Lula Marques/Agência Br.
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (7) a criação de um comitê de enfrentamento à crise causada pela intoxicação por metanol em bebidas adulteradas.
A decisão foi tomada após reunião realizada em Brasília, com representantes da indústria de bebidas e entidades de combate à falsificação. O objetivo é reforçar a articulação entre o governo e o setor produtivo para conter a disseminação de produtos irregulares e proteger a população.

Canal permanente de diálogo e fiscalização.

Segundo Lewandowski, o novo grupo terá caráter informal e atuará como canal permanente de troca de informações entre o governo federal e as empresas do setor.“Chegamos à conclusão de que seria importante montar um comitê de enfrentamento da crise do metanol. Um comitê informal, onde haja troca de informações e anúncios de providências tanto do setor público quanto do privado, para avançarmos na solução deste problema”, declarou o ministro.
O Ministério da Saúde já confirmou 17 casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas adulteradas. Outros 200 casos suspeitos estão sendo investigados em diferentes estados.

Estabelecimentos notificados pela Senacon

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) informou que 30 estabelecimentos foram notificados por suspeita de comercializar bebidas adulteradas.
Além disso, 25 distribuidoras e associações foram acionadas para prestar esclarecimentos. Segundo o secretário Paulo Pereira, as notificações ocorreram nos estados de São Paulo, Pernambuco, Distrito Federal, Santa Catarina e Paraná.“Esses estabelecimentos são suspeitos de ter vendido bebidas adulteradas. Agora será analisado se foram também responsáveis pela adulteração”, explicou Pereira.

Fiscalização e proteção ao setor regular

Lewandowski ressaltou que a intenção do governo não é penalizar todo o setor de bebidas, mas identificar e punir os responsáveis pela adulteração.É necessário fazer a separação do joio do trigo, para identificar quem está cometendo irregularidades e proteger os produtores e comerciantes que atuam dentro da lei”, destacou o ministro.

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