Diante do quadro de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), declarado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março de 2020, as empresas foram recomendadas a liberar seus funcionários para cumprir um regime de home office. Essa modalidade de trabalho possui uma legislação própria para regê-la, mas, em um momento de urgência como o atual, muito precisa ser adaptado. Dessa forma, é possível garantir que os serviços continuem sendo realizados com a qualidade de sempre, mas respeitando as novas regras de segurança impostas para evitar a disseminação do Covid-19.
Uma pesquisa sobre o assunto com gestores de mais de 100 empresas mostrou que 30% deles pretendem manter o trabalho remoto pelo menos uma vez por semana após a pandemia. Essa mudança pode resultar em economia de tempo e dinheiro: assim, se evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro em deslocamentos, onde se pode perder em média duas horas produtivas.
Embora seja uma modalidade em crescimento no país, o home office ainda não é comum a todos brasileiros. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 5,2% dos trabalhadores atuavam na modalidade de teletrabalho no Brasil em 2018. Como a passagem para o trabalho remoto aconteceu de forma repentina e sem treinamento específico muitas pessoas não estavam prontas.
A queda de produtividade e aumento de queixas de dores (por motivos ocupacionais) não deveria ser normal, mas acaba sendo comum. Se o caminho para empresas e seus profissionais pode ser tortuoso na fase de adaptação a esta quarentena, a disciplina, organização e cuidados com a saúde laboral, são as orientações para que não haja queda de rendimento e aumento das queixas relacionadas a saúde ocupacional – ou ao menos para que elas sejam amenizadas.
A legislação de Segurança e Saúde do Trabalho para atuação em home office fala bastante sobre a ergonomia e as condições do ambiente para garantir o bem-estar dos trabalhadores. Porém, em uma situação de urgência como a instaurada pela pandemia do Covid-19, não é possível realizar todos os ajustes necessários. Nesse caso, empregado e empregador precisam chegar a um acordo para minimizar os impactos quanto a:
- Correção visual;
- Posicionamento do computador e reflexos;
- Postura e visão;
- Cadeira adequada e seu ajuste;
- Mesa de trabalho;
- Teclado;
- Mouse;
- Pausas para alongamento.
Exemplo de um posto de trabalho adaptado ergonomicamente:
Uma solução para maximizar o rendimento em home office e melhorar a saúde do trabalhador seria desenvolver um programa de Ginástica Laboral de forma remota. Com o objetivo de melhorar e preservar a saúde dos trabalhadores, essa atividade gera inúmeros benefícios não apenas para eles, mas para a empresa como um todo. Além de diminuir os índices de afastamento por problemas de saúde, os exercícios realizados também ajudam a aumentar a produtividade e a estreitar o relacionamento entre os colaboradores. O primeiro passo é analisar a postura do indivíduo, os movimentos utilizados no dia-a-dia e o estilo de vida, visando minimizar os possíveis desvios posturais, ocasionados muitas vezes não só por uma situação ergonômica inadequada, mas também pela falta de consciência corporal, postural e de mobilidade articular. Os exercícios de alongamento, quando realizados com frequência, podem auxiliar os trabalhadores a manterem e/ou aumentarem sua amplitude articular, minimizando o encurtamento muscular e a utilização de outras estruturas em uma má postura, para compensar a falta de amplitude e as situações de estresse.
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