Alô a todos.
A coluna de hoje pode parecer que sou um cabotino por expressar uma passagem íntima da minha vida e até piegas por expor um pouco da minha existência pessoal.
Mas aceito cada um desses adjetivos para não deixar de expressar meus sentimentos em relação a seres humanos que habitam minha vida.
Depois de um calvário com a minha mãe por vários hospitais de Belo Horizonte experimentando a minha impotência existencial. Minha mãe teve uma passagem dolorosa por Covid, pneumonia, Alzheimer, queda própria altura que a deixou com 6 (seis) fraturas no rosto e mais um traumatismo craniano e ainda dois acidentes vasculares cerebrais que a levaram para mais perto de Deus na véspera de Natal.
Nesses tempos difíceis, e em toda a minha vida impressões indeléveis sobre o comportamento humano, conheci muita gente com a alma má, indiferentes ao sofrimento humano, mas a lição que fica foi que durante toda a minha existência que existem algumas pessoas ruins de coração e insensíveis quanto à pior coisa que pode existir nesse sopro chamado vida.
Por outro lado, conheci pessoas com o coração cheio de coisas boas, pessoas desprendidas, altruístas, que se importam REALMENTE com os problemas do próximo. Foram homens e mulheres que rasgaram meus conceitos de que esse mundo anda cheio de gente bem intencionada e com pureza na alma.
No meio desse turbilhão de emoções, aprendi a dar valor nos seres humanos, que ao contrário do que muitos pensam, existem sim. E como são bons, na melhor acepção da expressão, SER DE BOM CORAÇÃO.
Como hoje é dia de “Reis”, uma dessas pessoas me deixaram a nítida visão do desprendimento, da coragem, do companheirismo, da caridade e da fé em Deus.
Minha esposa Viviane Reis Resende.
Não. Isso não é uma simples declaração de amor. É o reconhecimento que vou precisar de muitas vidas para agradecer essa mulher que teve uma vida difícil.
Há alguns anos, um câncer chamado Linfoma de Hodgkin de um tamanho que eu jamais me lembro de algo parecido. Logo em seguida, depois de muitas sessões de quimioterapia, sua fé inabalável a curou e curou as feridas que ficam em quem esteve ao seu lado sempre.
Logo depois uma rara doença que a levou a cuidar da sua mãe como um anjo da guarda cuida dos seus protegidos. Infelizmente a mãe de Viviane (Vivi – como ela gosta que a chamem) nos deixou. E só quem perde uma mãe sabe a dor que fica.
Em sequência, os vários problemas que acometeram a minha própria mãe, lá estava ela firme como uma rocha, forte como um leão, diariamente ao lado dela, abrindo mão do seu trabalho, da sua profissão para se dedicar aos problemas, que em tese deveriam ser apenas meus.
Então, tomei a decisão de usar meu espírito da escrita para agradecer com todos os meus órgãos as suas atitudes. Sempre de bom humor, de uma fé inabalável e com um bom humor indescritível. Obrigado sempre Viviane, por ter sido meu esteio emocional e aumentado ainda mais minha coragem de enfrentar problemas. Você é uma pessoa iluminada. Que Deus te recompense por toda essa dedicação com essas pessoas fundamentais na nossa vida. Com o Adeus à minha mãe e à mãe dela, ficamos mais fortes, mais felizes quem sabe.
Que Deus te abençoe sempre com muita paz. Com muita luz.
Ah! E como amanhã é o seu aniversário, receba esse recado como um presente para uma das melhores mulheres que conheci.
OBRIGADO!
Até a próxima semana e pra sempre!
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