Alô a todos.
Hoje o tema é o racismo. Mas não essa visão mimizenta da grande mídia e dos ativistas fundamentalistas de plantão.
Vamos falar primeiro dos órgãos do corpo humano: Você sabia que o menor órgão do corpo humano é a glândula pineal? Tem entre 5 e 8 mm, o tamanho de uma ervilha. O maior órgão do corpo humano é… a pele! Pois tem função de regulação e imunidade, além da proteção contra agentes externos e controle de temperatura. Então estamos falando de ciência: – A pele negra está menos suscetível a doenças e controla com mais eficácia a temperatura.
Mas no Brasil existe racismo? Claro que existe. O interessante é que os negros são a maioria do povo brasileiro. Então, deveríamos entender que o racismo seria dos negros em relação às outras raças? A resposta então seria que o racismo parte dos negros? TAMBÉM NÃO.
Então vamos à gênese da questão: Discriminar: Do Latim DISCRIMINARE, “dividir, separar, determinar uma diferença”, derivado de DISCERNERE, “distinguir, separar”, formado por DIS-, “fora”, mais CERNERE, “peneirar, separar”.
Violência é talvez a maior isca usada pela mídia para prender e controlar os seres humanos. A violência gera a emoção destrutiva do medo. E a emoção destrutiva do medo gera necessidade de proteção, de defesa e de ataque, que gera mais violência. Aí a resposta: O que gera o racismo é essa insistência de separar raças. O Brasil é um país tão sui generis que se alguém é “cobra” (um animal peçonhento e maléfico em alguma coisa ele é o “tal”). Se a mulher é chamada de “vaca” (um animal que é considerado bom, até pela sua utilidade) então ela é considerada vadia, prostituta…, mas se alguém é chamado de macaco (que na sua essência) é um animal sociável dependendo da raça e das diversas formas de criação, causa um verdadeiro furor social. Ah! Eu fui vítima de racismo…
Tem razão? NÃO – Tem as suas razões. Culturais, afetivas, mas principalmente sentimentais. Se você acha que no Brasil existe um racismo, ainda que latente, você tem suas razões. Mas jamais poderíamos comparar o racismo no Brasil com o racismo norte-americano por exemplo. Que segregou os negros, humilhou, matou os negros sem nenhum tipo de motivação. Criaram inclusive ônibus para negros, escolas para negros, bairros para negros, e… imaginem: – Até banheiros para negros. Os americanos, por décadas, cultuaram a Ku-Klux-Kan, TERRORISTAS burgueses que fizeram muito mal aos negros americanos, inclusive queimando- os em cruzes invertidas sob a égide de que a raça representava o anti-cristianismo.
Juridicamente, para a legislação penal brasileira, conforme consagrado na jurisprudência e na doutrina a conduta de dirigir-se a outrem (outro ou outra) o chamando de “negro”, não será configurado o crime de racismo.
Em síntese, na minha opinião, não existem “raças” (no plural). Existe apenas uma raça. A raça humana. Com glândulas pineais e peles. DOIS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO. Meus amigos são brancos e negros, baianos, japoneses e um grupo de índios que tive o prazer de conhecer. E acrescento: – Existem negros excelentes e negros medíocres. Brancos excelentes e brancos bandidos. Da mesma forma, japoneses, turcos, judeus, e todas as formas de uma única raça. A raça humana! Então… toca o barco.
Até Sexta-Feira que vem.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.