Dizem que lá do alto das montanhas tudo é mais bonito. Quem passa pelas estradas do Caminho Velho, no sul de Minas, vai concordar.
Os cenários das Terras Altas da Mantiqueira são desenhados por campos rupestres, picos com altitudes acima dos 2.000 metros, rios, corredeiras e cachoeiras de grande beleza.
Correndo com fartura por entre matas e montanhas, as águas acabaram por gerar o nome Mantiqueira: “serra que chora”, na língua tupi-guarani.
São montanhas e vales, bosques de araucária onde abrigam várias espécies ameaçadas de extinção – como a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e diversos tipos de macacos – e uma flora singular, com bromélias, orquídeas, o “beijinho” e o mandacaru, entre outras espécies de climas quentes e frios.
E para desfrutar desse complexo ecológico, trazemos hoje um roteiro pela Estrada Real passando em Pouso Alto, Itamonte, Itanhandu e Passa Quatro.
Pouso Alto:
Pouso Alto reserva muitas belezas naturais a serem contempladas. Suas inúmeras cachoeiras são cercadas por sua vasta e bela mata nativa, que possui grande diversidade de flora e fauna.
Com cerca de 2.000m de altitude, a trilha para o Pico do Rachado, que fica dentro da área do Parque Estadual da Serra do Papagaio, possui uma visão privilegiada das serras e montanhas da cidade e sua região.
Itamonte:
Típica cidade do interior mineiro, Itamonte possui um turismo marcado pelo seu belo acervo natural.
Um dos símbolos da cidade, a Pedra do Picu possui 2.151 m de altitude, proporcionando além de uma incrível vista panorâmica, a prática de esportes como escalada, cavalgada, ciclismo e treeking, entre outros.
Dono de fauna e flora diversificadas, atualmente o local é direcionado ao ecoturismo e é ideal para o repouso e meditação.
O Brejo da Lapa possui uma linda vista da Casa de Pedra, uma belíssima cachoeira com lago, e, nele, pode-se encontrar o cenário de diversas novelas.
Como toda cidade do interior mineiro, possui um povo hospitaleiro e extremamente agradável. Além da deliciosa culinária típica mineira, a cidade conta ainda dois diferenciais: a truta e o pinhão.
Pedra do Picu – Foto Henderson Fagundes – Flickr
Itanhandu:
Itanhandu está encravada em um vale, onde o Rio Verde desce serpenteando pela Serra da Mantiqueira.
Sua nascente encontra-se a 20 km da cidade, formando poços, corredeiras e cachoeiras de extrema beleza, onde se pode observar uma fauna rica em aves e desfrutar de momentos aprazíveis junto à natureza.
As belezas naturais e paisagísticas do município são um atrativo a mais para o turismo esportivo e de aventura.
O relevo, por suas altitudes que variam de 900 a 2.665m, propicia a prática de montanhismo, mountain bike, boia-cross, motociclismo, jeepismo e caminhadas pelas trilhas da região. Suas características geográficas amenizam as temperaturas e criam um microclima tipicamente serrano e muito gostoso.
Os passeios a cavalo também integram o universo de possibilidades nas terras Itanhanduenses, percorrendo itinerários como a Serra do Condado, o Alto das Posses dentre outros caminhos ecológicos.
Passa Quatro:
Fontes de água mineral brotam em vários pontos da cidade acompanhadas de belas praças arborizadas e os Casarios preservam sua beleza original em ruas de paralelepípedo.
Passa Quatro conta ainda com uma autêntica Maria Fumaça Baldwin de 1929. Apelidada de Trem da Mantiqueira, ela percorre um trecho de 12 km ao longo Serra homônima e proporciona uma bucólica viagem no tempo.
Um festival de picos e montanhas, entre as mais altas do país, o aguarda para trekkings, enquanto rios e cachoeiras dos mais variados tipos convidam para um mergulho nos dias quentes.
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