Alô a todos.
O papel de todo jornalista, de todo colunista, de qualquer pessoa que
se julgue comunicadora é checar fatos. Não necessariamente entrar na experiência,
ou viver a situação, mas principalmente observar sobre o que vai escrever.
Por sugestão de um leitor, quero hoje escrever sobre um tema que, se
um lado é delicado, por outro é corriqueiro. Sexo. Não uma opção como muitos
querem, passando por cima de aspectos científicos como a formação de cromossomos.
Do ponto de vista social, você pode ser o que quiser, LGBTQIA++++++++.
Mas é impressionante, como as pessoas se interessam pelo assunto, principalmente quando há um certo viés de pornografia, ou como querem alguns de sacanagem mesmo.
O filme mais visto no cinema foi Avatar – da Disney – com 7,5 MILHÕES de expectadores exibido 20009. O filme erótico Emanuele foi visto por mais de TRÊS MILHÕES de pessoas só no Brasil.
Mas não é preciso ir muito longe para se perceber o interesse do mundo por filmes eróticos ou de sexo: – Se você publicar uma oração, um tema de interesse social, terá, organicamente (ou seja, sem gastar com tráfego pago) cerca
de 400 visualizações se já tiver uma história dentro das redes sociais, ou um veículo de comunicação que alavanque sua publicação. Se publicar a foto de uma mulher, ou um homem, mesmo que não seja dentro dos padrões considerados bonitos, lindos ou perfeitos, terá cerca de 350 MIL visualizações.
O lado perverso dessa observação é que publicações consideradas de cunho erótico, nada acrescentam na existência de alguém – a não ser é claro do objeto (assim mesmo – objeto) publicado.
Por outro lado, publicações que informam, que auxiliam pessoas tem
pouca adesão.
Uma inversão de valores? Ou a preservação de valores que são inconfessáveis?
Passo a acreditar que os seres humanos de qualquer sexo, de qualquer nível intelectual ou social, são duas metades de duas laranjas diferentes.
Uma que é revelada socialmente e outra que é ABSOLUTAMENTE inconfessável.
Ou seja, quando o assunto é íntimo só se assume sozinho dentro de quatro paredes.
Somos todos uma incógnita. Um livro que pode até ser aberto. Mas não se pode ver o título.
Será que somos todos uma grande sacanagem? Ou apenas curiosos de plantão?
Prefiro acreditar na segunda opção. Prefiro ter fé na humanidade.
Até a próxima semana!
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