Alô a todos.
Houve uma época em que ser professor era motivo de extrema honra. Os pais dos(as) formandos(as) em magistério, colocavam suas melhores roupas para a cerimônia de colação de grau, em um tempo em que professor era respeitado como um médico, um advogado, um engenheiro, enfim, com o orgulho de um diploma respeitado, querido e valorizado.
Os novos formandos posavam para fotos como vencedores de uma grande etapa da vida. Sorriam, porque eram chamados por sua profissão. Era Professora Maria, Professor João…
Não vou romantizar muito para não parecer piegas, mas noJapão professor é recebido em qualquer ambiente como um verdadeiro MESTRE.
E são. Se você está lendo esta coluna, agradeça seus professores que te alfabetizaram. Se você é um profissional de qualquer área diga MUITO OBRIGADO àqueles que te formaram, moldaram seu caráter.
Se ao contrário, você se formou como um profissional medíocre ou nem se formou peça desculpas ao seu professor por ter desperdiçado o tempo dele, salgando uma carne podre chamada você.
Mas o motivo de tocar neste assunto são os episódios que estamos presenciando nas escolas e universidades do Brasil, onde marginais travestidos de alunos vão a este sagrado ambiente de aprendizagem para consumir drogas ou desrespeitar os docentes.
Entram para as faculdades, universidades e até para o ensino médio com uma arrogância infinita e apenas para encontrarem a turma e fumar um baseado, também conhecido por back, bagana e outros nomes inventados por esses bandidos.
Enquanto isso professores são desrespeitados e alguns até covardemente feridos pelas mãos desses verdadeiros imbecis. Tenho acompanhado de forma revoltante professores que levam surras desses canalhas que, sem ter nada para argumentar, se arvoram a ideologias fundamentalistas para
justificar seus atos criminosos.
Então, não seria uma boa hora para se discutir se o professor deveria ter incluído no seu contracheque um “adicional de periculosidade?”
Sim, porque se tornou uma profissão de risco já que convivem com marginais.
Claro que há exceções. Aqueles alunos que vão até as escolas única e exclusivamente para aprender e tornarem-se, quem sabe grandes profissionais nas suas áreas.
Que sabem valorizar o sacrifício dos seus pais que não medemesforços para torná-los gente de bem.
Mas lamentavelmente são minoria. Grande parte dos:” estudantes” vão para essas instituições de ensino para praticarem todo tipo de banditismo, muitas vezes á luz do dia.
Certo é que professor não educa. Ele ensina. Quem dá educação são os pais. Se temos jovens educados, foi por terem um berço de bons exemplos. Se são bons naquilo que procuram fazer, o sinal é de que levaram a sério o ensino que receberam.
E precisamos parar de fazer a apologia da ignorância e valorizar esses profissionais que se dedicam ao futuro. Que se dedicam a um país melhor, apesar de salários de fome que recebem no final do mês como se fossem esmolas de governos muito políticos e pouco preocupados na valorização dos
nossos mestres.
Até a próxima semana!
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