Na próxima quinta-feira, dia 1° de junho, às 9h30, no Plenário Camil Caram, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – Abuso de Poder na PBH devem ouvir Bernardo Farkasvölgyi, arquiteto responsável pelo projeto da Arena MRV.
A CPI – Abuso de Poder na PBH, que investiga indícios de utilização da estrutura pública da Prefeitura para favorecimento pessoal e de terceiros, marcou também para o próximo dia 15, também, às 9h30, no Plenário Helvécio Arantes o depoimento do CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi.
Os pedidos de oitivas foram assinados pela relatora da CPI, vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo).
Excesso de contrapartidas
Em fevereiro deste ano, membros da CPI realizaram uma visita técnica ao Estádio Arena MRV, no Bairro Califórnia. Na ocasião, a proposta foi conhecer a obra, entender como foi feito o processo de licenciamento e apurar se as contrapartidas – exigidas pela Prefeitura de Belo Horizonte – para a construção do estádio foram impostas “exclusivamente para prejudicar o andamento das obras do novo complexo esportivo mineiro, por motivos alheios ao interesse da cidade”.
Protocolada na CMBH em 16 de dezembro do ano passado, a Comissão Parlamentar de Inquérito – Abuso de Poder na PBH investiga indícios de utilização da estrutura pública da Prefeitura para favorecimento pessoal e de terceiros pelo ex-prefeito Alexandre Kalil. As investigações têm o prazo de duração de 120 dias, prorrogável por mais 60 dias, para determinar diligências, convocar autoridades, tomar depoimentos, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informações, documentos e serviços, inclusive policiais, e transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença.
A conclusão dos trabalhos será distribuída em avulsos e encaminhada pelo presidente da Câmara ao Ministério Público ou à autoridade competente, conforme expressamente dela conste, para que se promova a responsabilização civil, criminal ou administrativa do infrator.
Além de Wesley Moreira (PP), que preside o inquérito, participaram da reunião a vereadora Loíde Gonçalves (Pode) e os vereadores Cleiton Xavier (PMN), Gilson Guimarães (Rede) e Helinho da Farmácia (PSD).