Aumento foi de 6,79%.
A partir de amanhã, 1º de fevereiro de 2024, os trabalhadores brasileiros começam a receber o salário mínimo oficial, que foi reajustado para R$ 1.412.
O salário mínimo teve um aumento de 6,97% em relação ao valor anterior, que foi de R$ 1.320 e vigorou de maio a dezembro de 2023.
O novo valor foi calculado considerando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro (3,85%) e o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
O reajuste beneficiará cerca de 59,3 milhões de trabalhadores e resultará em um aumento da renda anual total de R$ 69,9 bilhões.
Estima-se que o governo (União, estados e municípios) arrecadará cerca de R$ 37,7 bilhões adicionais devido ao aumento do consumo associado ao salário mínimo mais alto.
As aposentadorias que seguem o salário mínimo começaram a ser pagas no final de janeiro, seguindo o calendário de pagamento.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio-doença também foram pagos no dia 25 de janeiro.
A faixa inicial do seguro-desemprego foi reajustada conforme o salário mínimo, com os benefícios referentes a janeiro subindo para R$ 1.412.
O valor máximo também teve um reajuste.
O abono salarial do PIS/Pasep referente a 2023 começará a ser pago em 15 de fevereiro, calculado proporcionalmente com base no novo salário mínimo.
Diversas contribuições foram ajustadas, incluindo as do Microempreendedor Individual (MEI). Os boletos com vencimento em 20 de fevereiro refletirão os novos valores.
As contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reajustadas de acordo com o aumento do salário mínimo.
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) agora considera como de baixa renda as famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo.
Descontando a inflação pelo INPC, o salário mínimo teve um ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023.
Essas mudanças têm impacto significativo nos rendimentos dos trabalhadores, nas aposentadorias, nos benefícios sociais e nas contribuições, refletindo a política de valorização do salário mínimo no Brasil.
