A expectativa para o Dia dos Namorados em Belo Horizonte, realizado em 12 de junho, é de um impacto econômico significativo. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o faturamento esperado é de R$ 2,17 bilhões, um aumento de 1,87% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH, destaca que o Dia dos Namorados é crucial para o comércio, marcando o fim das datas comemorativas do primeiro semestre e dando fôlego aos comerciantes pelos próximos seis meses.
Uma pesquisa, realizada com 150 lojistas entre 6 e 20 de maio, aponta que o bilhete médio por presente será de R$ 221,81.
Com a compra de dois presentes pelo consumidor, o gasto médio pode chegar a R$ 443,62, um aumento de 22% em comparação ao ano passado.
A forma de pagamento preferida pelos consumidores será o parcelamento no cartão de crédito (76%), aplicado pelo pagamento à vista no crédito (16,7%), débito (4%) e 3,3% aguardam pagamento em PIX.
Quanto às expectativas de gasto, 76% dos lojistas acreditam que será igual ao ano passado, 16,7% esperam um aumento.
Os lojistas apontam que os produtos mais procurados serão:
- Roupas
- Acessórios
- Calçados (19,3%)
- Malas e Mochilas (12,7
- Cosméticos (7,3%)
- Itens de decoração (6%)
Para atender à demanda, 41,3% dos comerciantes reforçaram seus estoques, 51,3% mantiveram o mesmo volume e 7% reduziram.
Os lojistas acreditam que a liquidação de produtos (62%), facilidade de pagamento (9,3%), divulgação (6,7%), aumento da empregabilidade (5,3%) e bom atendimento (4,7%) serão os principais impulsionadores das vendas.
Por outro lado, os maiores obstáculos incluem falta de agilidade e cordialidade no atendimento (52%), aumento dos preços (18%), desemprego (11,3%), inadimplência (6,7%) e diminuição da renda dos consumidores.
Para superar os desafios e atrair clientes, os lojistas planejam:
- Decoração
- Divulgar
- Variar
- Flexibilidade e/ou facilidade
Além das lojas físicas (97,3%), os lojistas utilizam redes sociais, com destaque para Instagram (58,7%) e WhatsApp (51,3%).
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