PBH decreta fim de emergêcia em saúde para dengue

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O decreto havia sido publicado em fevereiro após um aumento expressivo nos atendimentos relacionados às arboviroses. Foto: Rodrigo Clemente/PBH.

O prefeito Fuad Noman anunciou, hoje, quinta-feira, o fim da vigência do Decreto de Emergência em Saúde Pública devido à epidemia de dengue, motivado pela significativa redução nos atendimentos nas unidades de saúde do município.

Em março, houve 193.216 atendimentos, enquanto em maio esse número caiu para 30.190, uma redução de 84%. Nos primeiros 10 dias de junho, foram registrados pouco mais de 3 mil atendimentos, confirmando a tendência de queda.

O decreto havia sido publicado em fevereiro após um aumento expressivo nos atendimentos relacionados às arboviroses, que passaram de 28.696 em janeiro para 118.312 em fevereiro. A Secretaria Municipal de Saúde, em resposta, implementou o Plano de Enfrentamento às Arboviroses, abriu centros de saúde aos fins de semana e intensificou ações de combate e prevenção ao mosquito.

A abertura dos centros de saúde aos finais de semana, de 27 de janeiro a 21 de abril, resultou em mais de 23,7 mil atendimentos. Novos serviços e profissionais foram contratados conforme a demanda assistencial crescia. Foram implantados Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs) e Unidades de Reposição Volêmica (URVs) nas regionais Centro-Sul, Barreiro e Noroeste, atendendo mais de 16 mil pessoas nos CAAs e cerca de 3,5 mil pacientes nas URVs.

Além disso, a Prefeitura abriu três hospitais, sendo um de campanha na Regional Norte e dois temporários em Venda Nova e na Oeste, que juntos atenderam 27,5 mil pessoas e internaram 3 mil. No total, a Prefeitura realizou cerca de 500 mil atendimentos, comparado a 189 mil em 2016 e 168 mil em 2019.

As equipes de zoonoses intensificaram as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, realizando mais de 1,5 milhão de vistorias em imóveis e 138 mutirões de limpeza. Foram aplicadas medidas químicas de controle vetorial em mais de 90 mil imóveis e sobrevoos com drones identificaram cerca de 7 mil possíveis focos do mosquito.

Para enfrentar a epidemia, a Prefeitura investiu aproximadamente R$ 37,2 milhões, com R$ 19,79 milhões destinados a contratações emergenciais. Desde fevereiro, foram contratados 1.721 profissionais de diversas categorias.

A Prefeitura mantém a vacinação contra a dengue disponível para a população de 10 a 14 anos. Cerca de 48 mil pessoas receberam a primeira dose e 5 mil foram imunizadas com a segunda dose.

Até 2024, foram confirmados 72.624 casos de dengue e 70 óbitos, com 143.211 casos notificados pendentes. Confirmados também 4.880 casos de chikungunya e cinco óbitos, sem registros de zika.

Para doenças respiratórias, a Prefeitura ativou um plano de enfrentamento, incluindo a contratação de 239 profissionais. A demanda por atendimentos respiratórios está em declínio, com 71 mil atendimentos em abril, 63 mil em maio e 17 mil em junho.

A vacinação contra a gripe foi aplicada em cerca de 570 mil pessoas, e a campanha continua até o fim do estoque. Vacinas contra a covid-19 foram aplicadas em grupos específicos, totalizando 46 mil doses.

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