Minas Gerais encerrou o mês de setembro com a criação de 15.840 novos empregos com carteira assinada, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na última quarta-feira, 30 de outubro. O saldo positivo é fruto de um total de 229,8 mil admissões contra 213,9 mil desligamentos, fortalecendo o mercado formal no estado, que agora soma 4,9 milhões de empregos formais.
Esse desempenho coloca Minas Gerais como um dos protagonistas na geração de empregos no país, contribuindo para que o Brasil alcançasse, entre janeiro e setembro de 2024, um saldo acumulado de 1,98 milhão de novas vagas formais. Esse número já supera o total de empregos gerados em 2023, quando o saldo foi de aproximadamente 1,45 milhão de vagas. Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o Brasil registrou mais de 3,43 milhões de novos empregos com carteira assinada, um marco significativo na recuperação do mercado de trabalho.
Desempenho dos setores econômicos em Minas Gerais
Entre os setores que impulsionaram a criação de empregos em Minas Gerais, o destaque fica para o setor de Serviços, que liderou com a criação de 12.741 novas vagas em setembro. Esse setor é seguido pelo Comércio, que registrou 5.692 novas oportunidades, e pela Indústria, com 4.423 postos formais. O setor de Construção Civil também apresentou um saldo positivo, com a criação de 1.238 empregos. No entanto, a Agropecuária foi o único setor a registrar retração, com um saldo negativo de 8.253 postos, refletindo um comportamento sazonal que impacta esse setor em determinados períodos do ano.
Cidades com melhor desempenho no estado
O município de Contagem liderou a geração de empregos em Minas Gerais no mês de setembro, com a criação de 5.108 novos postos de trabalho. Atualmente, a cidade possui um estoque de 233.901 empregos formais, consolidando-se como um polo de geração de oportunidades no estado. Em seguida, destacam-se Belo Horizonte, com 4.712 novas vagas, Extrema (747), Itabirito (554) e Uberlândia (531), evidenciando uma recuperação consistente do mercado de trabalho em várias regiões do estado.
Cenário nacional: emprego formal em crescimento
A geração de empregos formais no Brasil manteve-se em alta no mês de setembro, com o país criando 247.818 novos postos de trabalho com carteira assinada. Todas as 27 unidades da Federação apresentaram saldo positivo, assim como quatro dos cinco principais setores econômicos. O número de vagas criadas em setembro representa um aumento de 15.305 empregos em relação ao mês anterior, quando foram registradas 232.513 novas oportunidades formais.
O setor de Serviços se destacou nacionalmente, sendo responsável pela criação de 128.354 vagas em setembro. A Indústria ficou em segundo lugar, com 59.827 novos empregos, impulsionada principalmente pela Indústria de Transformação, que adicionou 55.860 postos. O Comércio registrou 44.622 novas vagas, enquanto a Construção Civil criou 17.024 empregos. Assim como em Minas Gerais, o setor de Agropecuária foi o único a apresentar retração no Brasil, com uma perda de 2.004 postos formais.
Recorde histórico de empregos formais no Brasil
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o Brasil alcançou o maior estoque de empregos formais da sua história, com 47,49 milhões de trabalhadores empregados com carteira assinada. Esse saldo é um reflexo direto do aumento de 1,98 milhão de novas vagas ao longo do ano. Desde o início da gestão de Lula, o mercado formal de trabalho ganhou mais de 3,43 milhões de novas oportunidades, um incremento expressivo que vem consolidando o cenário econômico e gerando impactos positivos para a sociedade.
Desempenho por região e estados
Todas as unidades da Federação fecharam o mês de setembro com saldo positivo na criação de empregos formais. São Paulo liderou com 57.067 novas vagas, seguido pelo Rio de Janeiro, que registrou 19.740 postos, e Pernambuco, com 17.851. Em termos regionais, o Sudeste se destacou como a principal região geradora de empregos, com um saldo de 98.282 vagas. Em seguida, o Nordeste apresentou 77.175 novas vagas, seguido pelo Sul (38.140), Norte (15.609) e Centro-Oeste (15.362).
Perfil dos rmpregos gerados: gênero, escolaridade e salário
No que diz respeito ao perfil dos empregos gerados em setembro, os homens ocuparam ligeiramente mais vagas do que as mulheres, com um total de 125.544 postos contra 122.274 ocupados por mulheres. Os trabalhadores com ensino médio completo formaram o grupo com maior número de contratações, totalizando 165.388 novas admissões. Em relação à cor/raça, a maioria das vagas foi preenchida por trabalhadores pardos, com um saldo de 207.813 novos empregos. O salário médio de admissão para as novas contratações em setembro foi de R$ 2.158,96.
Acumulado do ano: setores em destaque
Considerando o acumulado de janeiro a setembro de 2024, todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos na criação de empregos. O setor de Serviços se consolidou como o maior gerador de vagas, com um saldo acumulado de 1.046.511 postos. A Indústria também registrou desempenho expressivo, com 405.493 novos empregos, seguida pela Construção Civil (231.337), Comércio (216.778) e Agropecuária (81.490).
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social Presidência da República.
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