Após as chuvas de ontem, que deixaram rastros de destruição por várias ruas da cidade, integrantes da PBH concederam entrevista, ontem, para falar sobre os impactos da chuva na capital mineira e das medidas a serem adotas em decorrência do rompimento da Lagoa do Nado, na região da Pampulha.
A coletiva contou com a presença do Secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, representantes da Guarda Municipal, Fundação de Parques e também da Defesa Civil.
Mesmo com o volume acima da média de chuvas, o subsecretário da Defesa Civil de BH, Waldir Figueiredo, disse não houve registro de vítimas na capital. “Não tivemos nenhum registro de vítimas ou pessoas arrastadas, pois a cidade se mostra resiliente. Mesmo com os eventos dessa tarde, BH retomou um nível de normalidade.”
Segundo ele, até a próxima segunda-feira, dia18, a previsão é que chova entre 50mm e 70mm, alertando várias regionais para o risco geológico. “No sinal de abaulamento, trincas, rachaduras ou inclinações, é importante não permanecer nesses locais, procurar ajuda de especialistas e estamos à disposição”, declarou.
O secretário de Obras, Leandro Pereira afirmou que as obras, feitas pela prefeitura, contribuíram para que não houvesse feridos.
No bairro Maria Goreti, na região Nordeste da capital, as ruas foram, tomadas pelas águas, e se transformaram em rios, chegou a arrastar carros.
Sobre a Lagoa do Nado, o secretário afirmou que o rompimento da barragem foi posterior ao alagamento na avenida Pedro I. “Vimos que o plano de barragens, adotado pela prefeitura, garantiu que não tivéssemos nenhum tipo de transtorno. Obviamente, temos uma estrutura que precisaremos recompor. Nossos técnicos já estão trabalhando no local, estamos tomando todas as medidas para proteger as pessoas”, declarou.
Com a forte chuva, parte do talude cedeu extravasando a água para a avenida Pedro I, via de grande fluxo que fica paralela ao parque. O trânsito foi impedido no local e não há relatos de vítimas”, afirmou a corporação.
A avenida Pedro I, chegou a ser interditada ,por risco de alagamento, após o rompimento da contenção.
Ontem, a região de Venda Nova recebeu o maior volume de chuva, quase 69 milímetros de água.
Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, a região Leste foi a que recebeu o maior volume de chuvas durante o mês de novembro.
Barreiro: 121 (51,3%)
Centro Sul: 143,4 (60,8%)
Leste: 163,6 (69,3%)
Nordeste: 156,8 (66,4%)
Noroeste: 106 (44,9%)
Norte: 132,2 (56%)
Oeste: 118,8 (50,3%)
Pampulha: 133,6 (56,6%)
Venda Nova: 149,8 (63,5%)