Minas Gerais encerra 2024 como um dos estados brasileiros de maior destaque no mercado de trabalho, registrando avanços históricos na geração de empregos e na redução do desemprego.
O estado alcançou uma taxa de desocupação de 5% no terceiro trimestre, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012, demonstrando uma recuperação robusta que supera os indicadores nacional.
“Esse resultado só reforça que Minas está no caminho certo, criando um ambiente seguro para quem quer investir, atraindo empresas do Brasil e do mundo e, consequentemente, gerando mais empregos e renda para a população“, ressaltou o governador Romeu Zema.
Desde 2019, Minas Gerais recebeu R$ 455 bilhões em atração de investimentos privados, intermediados pelo Governo do Estado, que resultaram em mais de 227 mil empregos diretos e quase 217 mil empregos indiretos.
O estado tem uma geração acumulada de 943 mil postos de trabalho com carteira assinada nos últimos cinco anos, segundo o último levantamento do Caged.
Minas de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), registrou 575 mil pessoas desocupadas no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 6% em relação ao trimestre anterior e de quase 15% em comparação ao mesmo período de 2023.
No mesmo intervalo, foram registradas 48 mil novas ocupações em relação ao trimestre anterior, e 410 mil pessoas empregadas a mais em comparação ao terceiro trimestre de 2023.
“Sabemos que esta redução no desemprego acontece em todo o Brasil. Ainda assim, é muito importante avaliarmos os indicadores de Minas que estão melhores que a média nacional nos quesitos de desocupação, criação de postos de trabalho e número de pessoas trabalhando com carteira assinada”, explica o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Ricardo Alves.
Mercado de trabalho
O panorama positivo em Minas Gerais é impulsionado, dentre outras coisas, por políticas públicas implementadas pela Sedese-MG, por meio da Subsecretaria de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda.
Entre as iniciativas, destaca-se a digitalização e atualização constante do Sistema Nacional de Emprego (Sine) que, com 132 unidades no estado, disponibiliza diariamente mais de 17 mil vagas em diversos setores.
O sistema se tornou uma ferramenta estratégica para trabalhadores desempregados ou à procura de melhores oportunidades.
O programa Minas Forma é outro destaque, voltado para a capacitação profissional gratuita. Realizado em parceria com o Senac, o programa capacita, através de cursos, a população em situação de vulnerabilidade.
Isso amplifica as possibilidades de ocupação de vagas de emprego abertas. Com foco inicial nos setores de Turismo e Cultura, os cursos abrangem áreas como técnicas de garçom, camareira e marketing digital, além de oferecer bolsa-auxílio para garantir a permanência dos alunos.
Indicadores
Com uma taxa de desocupação inferior à média nacional, Minas Gerais reafirma sua posição como destaque no cenário econômico brasileiro. Em paralelo à Pnad, o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) também revela resultados positivos para Minas Gerais.
Outubro foi o décimo mês seguido de geração de postos de trabalho, com 3.176 vagas abertas. Graças a essa sequência positiva, o ano de 2024 soma 207.363 empregos criados.
A combinação de crescimento no número de ocupados, redução do desemprego e políticas públicas estruturantes aponta para um mercado de trabalho aquecido e cada vez mais inclusivo.
Desde 2019, o estado acumula 943 mil vagas abertas. Com a nova divulgação, Minas continua como o segundo estado com o maior estoque de empregos do país, com 4,9 milhões de pessoas trabalhando de carteira assinada.