Pesquisa aponta que endividamento das famílias aumentou em novembro

Endividamento brasileiro aumentou Paulo Pinto Balcao News 9 12 24 Endividamento brasileiro aumentou Paulo Pinto Balcao News 9 12 24
CNC mostra que o endividamento entre as famílias de menor renda (até três níveis mínimos) continua crescendo e alcançou 81%. Foto: Paulo Pinto/Agência Br.

Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de novembro de 2024, divulgados pela CNC, revelam um cenário de aumento na inadimplência e no endividamento das famílias, mas com sinais de uma gestão financeira mais consciente.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela CNC, mostra que o endividamento entre as famílias de menor renda (até três níveis mínimos) continua crescendo e alcançou 81%.

Essas famílias também registraram o maior percentual de inadimplência, com 37,5% relatando dívidas em atraso e 18,5% afirmando não ter condições de quitar os débitos”, acrescentou a CNC.

As famílias com renda acima de 10 salários mínimos diminuíram o endividamento para 66,7%. Entre os entrevistados, 14,6% reportaram dívidas em atraso e apenas 5% relataram não ter condições de fazer o pagamento. “Esse comportamento reflete maior capacidade de planejamento financeiro e menor dependência de crédito”, avaliaram os pesquisadores.

A pesquisa, segundo o itatiaia.com, mostra ainda que menor comprometimento da renda e prazos mais longos contribuem para a estabilidade.

Em novembro, chegou a 29,8% o comprometimento médio da renda com dívidas, o que representou “uma leve queda em relação a outubro”.

Outro recuo observado foi no percentual de consumidores com mais da metade da renda comprometida, que caiu para 20,3%, o menor índice desde agosto de 2024.

Cerca de 35,9% das famílias endividadas conseguiram avançar em prazos mais longos para quitação de dívidas. O percentual é o de maior nível desde dezembro de 2021. “Essa mudança tem ajudado a reduzir o tempo de atraso das contas, com queda do percentual de inadimplentes há mais de 90 dias para 49,6%”, analisou a Peic.

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“Apesar de uma leve redução mensal (de 12% em outubro para 11,7% em novembro), ele é favorecido pelas menores taxas de juros entre as modalidades. Carnês, embora ainda relevantes, perderam participação em relação ao ano anterior” Embora o cartão permaneça como a principal modalidade de dívida para 83,8% das famílias endividadas, esse tipo de crédito recuou 3,9 pontos percentuais na comparação com novembro de 2023. Em movimento contrário, o crédito pessoal continuou em destaque e registrou elevação de 2,5 pontos percentuais na comparação anual. concluiu a CNC.

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