O início do verão, hoje, às 2 horas da manhã. no Hemisfério Sul traz características marcantes, como temperaturas elevadas, dias mais longos e mudanças rápidas no clima, incluindo chuvas intensas e ventos fortes.
Neste ano, segundo o Inmet, o fenômeno La Niña, que tem papel importante nas condições climáticas, terá uma duração mais curta, com impacto diferenciado nas regiões brasileiras.
Previsões por região:
- Região Norte:
- Predomínio de chuvas acima da média, uma exceção ao panorama geral do país.
- Benefício parcial para a reposição hídrica e atividades econômicas locais.
- Região Nordeste:
- Total de chuvas entre janeiro e março abaixo da média, com possibilidade de chuvas mais volumosas em localidades do noroeste.
- Impacto esperado na agricultura e no abastecimento de água.
- Regiões Centro-Oeste e Sudeste:
- Previsão de chuvas variando entre normais e abaixo da média.
- Implicações potenciais para o setor agropecuário e energético.
- Região Sul:
- Chuvas na faixa normal ou abaixo do normal, com volumes inferiores a 400 mm no extremo sul do Rio Grande do Sul.
- Menores volumes típicos dessa estação podem ser agravados pelas condições atuais.
Impactos climáticos:
- Oceano Atlântico:
As condições oceânicas, como águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul, segundo a Agência Brasil, influenciam a posição da Zona de Convergência Intertropical, resultando em irregularidade nas chuvas no Norte e Nordeste. - Setores Econômicos:
- Agropecuária: A redução das chuvas em algumas regiões pode afetar safras e pastagens.
- Energia e abastecimento de água: Menor reposição hídrica pode comprometer os reservatórios e a geração de energia hidrelétrica.
O verão de 2024/2025 demandará planejamento estratégico, especialmente em setores dependentes do clima, para reduzir os impactos de chuvas irregulares e temperaturas elevadas.