Inflação de 2024 ficou acima da meta do governo

Alimentos e bebidas lideraram a alta
Gasolina também foi um dos ítens para o aumento da inflação em 2024. Foto: rafa Neddermeyer/Agência Br.

O índice de inflação oficial do Brasil, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou 2024 em 4,83%, superando o limite superior da meta estabelecida pelo governo, que era de 3%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 10, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A meta de inflação do governo para 2024 foi de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. Ou seja, o IPCA do ano ficou 0,33 p.p. acima. O resultado de 2024 é o mais alto desde 2022 (5,79%).

Ao longo de 2024, o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou o bolso dos brasileiros, com alta de 7,62%, impacto de 1,63 p.p. no IPCA.

A tolerância era de de 1 ,5 pontos percentuais. Isso significa que o IPCA de 2024 ficou em 0,33 por cento.

O grupo de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela alta da inflação, com um aumento do ítem saúde e cuidados pessoais (6,09%) e transportes (3,3%), com impactos significativos na inflação.

Dentro dos itens mais específicos, o aumento mais expressivo foi o da gasolina, que subiu 9,71%, com impacto de 0,48 ponto percentual no índice. Também os planos de saúde (7,87%) e *refeições fora de casa(5,7%).

Esses fatores juntos, segundo a Agência Brasil, especialmente os aumentos nos preços de alimentos, combustíveis e serviços, foram os principais responsáveis ​​pelo fechamento da inflação de 2024 em um nível acima do esperado.

Segundo o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, a subida no preço dos alimentos se explica por causa da “influência de condições climáticas adversas, em vários períodos do ano e em diferentes localidades do país”.

Em seguida, as maiores pressões vieram dos grupos saúde e cuidados pessoais (6,09%, impacto de 0,81 p.p.) e transportes (3,3%, impacto de 0,69 p.p.). Juntos, esses três grupos responderam por cerca de 65% da inflação de 2024.

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O IBGE apura o comportamento de preços de 377 produtos e serviços. Individualmente, o que mais pressionou o custo de vida foi a gasolina, que subiu 9,71%, o que representa um impacto de 0,48 p.p. Em seguida, figuram plano de saúde (alta de 7,87% e impacto de 0,31 p.p.) e refeição fora de casa, que ficou 5,7% mais cara (impacto de 0,2 p.p.)

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