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Governo estuda ampliar consignado para trabalhadores CLT

Contigente tem mais de 42 milhões de carteira asinada no setor privado
As regras sobre limites do consignado para trabalhadores celetistas deverão permanecer. Foto: Dney Justino/EBC.
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O governo federal está desenvolvendo uma proposta legislativa para ampliar o acesso ao crédito consignado para cerca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLT) no setor privado.

A intenção é criar uma plataforma vinculada ao eSocial, sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, permitindo que bancos e instituições financeiras acessem diretamente o perfil de crédito desses trabalhadores.

Isso vai facilitar a concessão de empréstimos consignados, que são descontados diretamente da folha de pagamento e co

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Atualmente, o acesso ao crédito consignado é restrito, especialmente para funcionários de pequenas e médias empresas, devido à necessidade de firmar contratos entre empresas e instituições financeiras.

A nova proposta visa superar essa dificuldade, permitindo que trabalhadores de qualquer empresa, independente do porte, possam acessar esse tipo de crédito.

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s regras sobre limites do consignado para trabalhadores celetistas deverão permanecer, como o teto de 30% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o total da multa recebida por demissão sem justa causa para o pagamento dos débitos, em caso de desligamento do emprego.

Segundo o presidente da Febraban, a massa salarial dos trabalhadores CLT do setor privado alcança cerca de R$ 113 bilhões, enquanto o volume de crédito consignado neste segmento é de apenas R$ 40 bilhões.

Já a massa salarial de aposentados do INSS e servidores públicos, que gira em torno de R$ 120 bilhões, resulta em uma oferta de crédito consignado de R$ 600 bilhões.

“Nós estamos estimando que esses R$ 40 bilhões possam triplicar, o que significa dizer que essa carteira de crédito pode chegar a uns R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões, desde que nós tenhamos condições de acesso a essa plataforma [eSocial] e que os aplicativos dos bancos, os canais dos bancos, também possam ser veículos de oferta desse produto. Depende da norma que vier, da regulamentação e o quanto os bancos vão poder se integrar nessa plataforma”, apontou Isaac Sidney.

 

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