Fecomércio-MG espera crescimento de 51,1% com vendas no Carnaval

O principal motivo é o aumento da circulação de moradores e turistas, apontado por 68,3% dos entrevistados
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O principal motivo do otimismo é o aumento da circulação de moradores e turistas, apontado por 68,3% dos entrevistados. Foto: Divulgação/Fecomércio/MG.

Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência & Pesquisa da Fecomércio MG revelou que 61,2% dos comerciantes de Belo Horizonte esperam um Carnaval positivo para as vendas em 2025, com um crescimento estimado de 51,1% em relação ao ano anterior.

O levantamento, realizado entre 16 e 27 de janeiro, ouviu 284 empresários de 17 bairros das regiões Centro-Sul, Leste e Oeste da cidade.

O principal motivo do otimismo é o aumento da circulação de moradores e turistas, apontado por 68,3% dos entrevistados. Outros fatores incluem o crescimento do Carnaval de BH, o maior movimento nos estabelecimentos e a ampliação da divulgação da festa. Apesar do cenário positivo, a expectativa de vendas recuou cerca de 10 pontos percentuais em relação a 2024, quando 71,0% dos comerciantes estavam otimistas.

Por outro lado, 23,4% dos lojistas acreditam que o Carnaval impacta negativamente as vendas. A principal razão apontada é a desorganização provocada pela festa (47,9%), seguida pela queda no movimento do comércio, aumento da violência e interrupção das atividades econômicas no período.

A pesquisa também indicou que 44,7% dos estabelecimentos planejam abrir durante o Carnaval de 2025, um percentual menor do que os 48,7% registrados em 2024. Entre aqueles que funcionarão, 78,7% estarão abertos todos os dias da festa.

Segundo Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, a expectativa de aumento nas vendas reflete o otimismo dos comerciantes locais. “O crescimento da circulação de moradores e turistas impulsiona o movimento nos estabelecimentos e, consequentemente, as vendas”, explica. Para atender à demanda, 26,5% dos empresários apostam no aumento dos estoques e na contratação de temporários, fortalecendo setores como comércio, serviços e turismo.

Os comerciantes também preveem que a maioria das vendas serão realizadas por meio de pagamentos à vista, principalmente via Pix (52,2%), seguido por débito (15,4%) e cartão de crédito à vista (13,2%). O maior fluxo de clientes é esperado em todos os dias de Carnaval para 50% dos entrevistados, enquanto 21,3% acreditam que o movimento já crescerá na fase de “esquenta”.

Quanto ao preparo dos estoques, 51,5% dos comerciantes já estavam abastecidos no período da pesquisa, enquanto 23,5% ainda não haviam feito pedidos. Apesar disso, 53,7% dos estabelecimentos não realizarão investimentos específicos para o Carnaval. Entre aqueles que investirão, 26,5% aumentarão os estoques, 5,9% contratarão temporários e 3,5% capacitarão os funcionários.

Além disso, 21,3% planejam campanhas publicitárias, 17,6% utilizarão preços promocionais e 9,6% ampliarão a diversidade do mix de produtos.

Em comparação ao Carnaval de 2024, os comerciantes avaliaram positivamente aspectos como segurança, limpeza urbana e informações sobre a festa, com aprovação variando entre 42,7% e 60,9%. No entanto, o transporte público obteve um índice de satisfação inferior a 45,0%.

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