Segundo o vice-governador Professor Mateus, o programa não se trata apenas da entrega de kits, mas de um estímulo para garantir o pré-natal adequado e, assim, melhorar a saúde na primeira infância.
“Temos certeza de que será um programa de grande adesão. O objetivo não é oferecer um brinde às mães, mas garantir que elas realizem o pré-natal, melhorando a condição de saúde dos bebês. Nosso foco são nas gestantes que, infelizmente, têm menor acesso ao acompanhamento médico, especialmente as de baixa renda” , afirmou Professor Mateus.
“Para uma mãe em risco social, a segurança de saber que seu filho terá roupas e itens básicos é essencial. Muitas dificuldades por não terem condições de comprar esses produtos” , disse.
Um dos objetivos é incentivar a adesão das gestantes ao acompanhamento pré-natal na rede de Atenção Primária à Saúde e a manterem o calendário vacinal em dia. Uma das ações prevê a distribuição de kits de enxoval para gestantes em situação de vulnerabilidade social, contendo itens essenciais para o conforto e proteção do bebê, como bolsa, cobertor, macacões curtos, macacões longos, bodies, culotes, casaquinho com capuz, kits de meias e toalha com capuz.
Em 2025, serão distribuídos 38.760 kits, com um investimento de R$ 12,5 milhões. Esses itens serão entregues a gestantes beneficiárias do programa Bolsa Família que realizarem pelo menos cinco consultas pré-natais em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) até a 28ª semana, ou ao menos sete consultas ao longo da gestação, além de estarem com a vacinação em dia.
“Nós queremos virar padrão mundial no que diz respeito à saúde na primeira infância e essa sensibilização é parte importante disso. Esse estímulo do cuidado inicial com o bebê em cada um dos municípios mineiros garantirá a redução dos índices de mortalidade infantil dos recém-nascidos em Minas Gerais”, acrescentou Professor Mateus.
O programa Filhos de Minas está alinhado às diretrizes nacionais e internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ao Plano Estadual de Saúde e ao Projeto Aurora, que estruturam estratégias para qualificar a rede obstétrica e neonatal no estado. A redução da mortalidade materno-infantil está diretamente ligada à qualidade da assistência prestada às gestantes.
Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti ,Razão de Mortalidade Materna (RMM) , passando40 para 30 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até 2027 , e demortalidade infantil de 11,4 para 9,9 a cada 1.000 nascidos vivosno mesmo período.
“Uma gestação completa exige, em média, nove consultas de pré-natal. Quando as mães realizarem esse envio, se vacinarem e receberem as orientações corretas, conseguirão reduzir significativamente a mortalidade materna e infantil” ,
O controle das gestantes beneficiadas será feito pelos municípios, que seguirão as diretrizes da SES-MG .
“Além de trazer as gestantes para o acompanhamento pré-natal, as Unidades Básicas de Saúde são fundamentais nesse processo. Elas acolhem as mães, acompanham seu desenvolvimento e garantem um parto seguro” , destacou
Em 2024, Minas Gerais alcançou marca histórica de 665 municípios com 100% de cobertura da Atenção Primária à Saúde. Comeu853 municípios do estado . .
“São nove pré-natais, em média, que se faz durante toda uma gestação, e nós sabemos que isso sendo cumprido, as mães vacinadas, todo esse acompanhamento e orientação sendo feitos, vamos reduzir sim a mortalidade materna e infantil“, salientou Fábio Baccheretti.