Zema publica decreto com cortes no governo

Medida busca evitar o retorno à situação de calamidade fiscal vivida em 2019
Polícia Militar: foi um dos primeiros órgãos a sentir os efeitos do decreto. Foto: Marcello Casal Júnior/Agência Br.

O decreto publicado pelo governador Romeu Zema, ontem, sábado (19), determinando o contingenciamento de despesas no Poder Executivo de Minas Gerais, representa uma tentativa de controle fiscal rigoroso diante de riscos à estabilidade financeira do estado.

No entanto, o documento não traz detalhes sobre os valores exatos a serem cortados, nem especifica quais áreas do governo serão diretamente impactadas — o que tem gerado incerteza.

Pontos principais do decreto:

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Abrangência: aplica-se à administração direta, autarquias, fundações, empresas dependentes e fundos estaduais.

Obrigação dos órgãos: cada setor do governo deve revisar sua programação orçamentária e comunicar suas propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento no prazo de 10 dias.

Justificativa oficial: o governo alega que a medida busca evitar o retorno à situação de calamidade fiscal vivida em 2019, e que os gastos só serão liberados conforme a confirmação das receitas.

Polícia Militar: foi um dos primeiros órgãos a sentir os efeitos do decreto. Uma circular interna assinada pelo chefe do Estado-Maior da PMMG determinou suspensões e devoluções de recursos financeiros recebidos.

Falta de transparência: até o momento, o governo não respondeu aos questionamentos da imprensa sobre quais áreas serão mais afetadas e qual o valor total do corte.

Segundo os analistas políticos, Essa ação faz parte de uma estratégia de austeridade fiscal, coerente com a linha adotada pelo governo Zema desde o início do mandato.

Porém, a ausência de transparência e detalhamento imediato pode gerar insegurança tanto entre os servidores públicos quanto entre a população, que pode temer cortes em áreas sensíveis como saúde, segurança e educação.

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