Os melhores momentos da vida são aqueles que passamos com quem mais amamos. Isso é algo que todos certamente concordam, inclusive nossos filhos, e por isso eles gostam de estar perto de nós. Eu já falei anteriormente sobre isso, mas sempre é bom falar sobre a necessidade que os pequenos têm de ter tempo de qualidade com os pais, aproveitando juntos os bons momentos. Eu tenho duas tardes da minha semana que tiro para ficar com a Sofia, para passearmos, brincarmos no parquinho, tomar um sorvete, irmos parques e etc. Esses momentos para mim são sagrados, e tento ao máximo evitar compromissos que conflitem com esses períodos. Um grande amigo meu, Raphael Maia (@rafasmaia) escreveu um texto muito legal a respeito de um jogo do Galo que foi com a Nina, sua filha. Como um dia com grande frustração fica em segundo plano em detrimento dos momentos maravilhosos do convívio pai e filha. Segue o texto:
“Deu ruim, mas deu bom.
No último domingo, ao sair de casa rumo ao salão de festas do Galo, postei uma foto feliz da vida com a Nina e a seguinte legenda: “Bora ali buscar 3 pontos”.
O Galo perdeu é muita gente reagiu a foto com um texto, que parecia combinado: “Deu ruim”.
A minha resposta foi a mesma para todos: “deu ruim, mas deu bom”.
O jogo faz parte de algo que a Nina costuma chamar de “momento pai e filha”. Tais momentos consistem em pequenas coisas que fazemos juntos e que certamente criam muitas memórias afetivas: cozinhar, soltar pipa, andar de patins, jogar capoeira e um monte de outras coisas que nos conecta…
Naquele dia, tínhamos descido pra brincar, fizemos almoço juntos e, pra fechar, fomos ao jogo do nosso time (algo que nos une em meio a tantos cruzeirenses na família).
Com a virada sofrida, pude explicar sobre o que se aprende nas derrotas, sobre o sentido do esporte e, principalmente, sobre o que realmente importava naquele estádio: “o momento pai e filha”.
Crianças querem e precisam de tempo e atenção (em quantidade e qualidade).
Aquele domingo foi especial. Foi só mais uma derrota do Galo. Aos olhos de muita gente, deu ruim. Posso afirmar, porém, que deu bom. Deu muito bom!”
Por mais que você ame seu filho e saiba disso, demostrar no dia a dia, explicitar o sentimento, faz toda a diferença para a que a criança se sinta feliz e acolhida. Isso cria referenciais positivos, reforça valores e cria memórias afetivas inestimáveis. Como disse, passar tempo de qualidade com nossos filhos faz bem para eles e para nós adultos, e nos inunda com o amor das pessoas que mais amamos nesse mundo. Se dedique ao seu filho, pois fará toda a diferença por toda a vida dele.
Magno Augusto Faria D’Assumpção
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.