Comércio de BH teve crescimento no primeiro bimestre de 2024

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Movimentação turística e festas do período contribuíram para o resultado positivo. Foto: Fernando Frazão/Agência BR.

O setor de comércio e serviços da capital mineira encerrou o primeiro bimestre do ano com um crescimento de 1,09%.

No mesmo período de 2023, o índice do comércio registrou 0,73%. De acordo com o levantamento “Termômetro de Vendas”, realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o bom desempenho dos meses de janeiro e fevereiro pode ser atribuído ao ambiente festivo do Carnaval, aumento do turismo na cidade e contínua geração de empregos. Também foi reflexo da retomada econômica, do aumento da renda das famílias e da confiança em alta do consumidor.

Eventos e Economia: Impulsionadores do Crescimento

Os grandes eventos que movimentaram a cidade entre dezembro e fevereiro, como Natal, Virada da Liberdade e o Carnaval, foram fundamentais para o crescimento do setor. Além disso, a economia como um todo está se beneficiando da queda da inflação, do aumento da renda disponível e da criação de empregos na cidade.

“Os grandes eventos que movimentaram a cidade entre dezembro e fevereiro, como Natal, Virada da Liberdade e o Carnaval, foram fundamentais para o crescimento do setor. Além disso, a economia como um todo está se beneficiando da queda da inflação, do aumento da renda disponível e da criação de empregos na cidade”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

O crescimento dos segmentos do setor no primeiro bimestre foi notável, conforme indicado pelos seguintes números:

Supermercados: 5,12%
Drogarias e Cosméticos:5,05%
Papelarias e Livrarias:2,65%
Informática: 2,56%
Artigos Diversos (óculos, brinquedos, artigos esportivos, bijuterias, joias e instrumentos musicais): 2,1%
Eletrodomésticos e Móveis:1,98%
Material Elétrico e de Construção: 1,98%
Vestuário e Calçados: 1,97%
Veículos e Peças: 0,88%
O Melhor Fevereiro dos Últimos Dois Anos
Na análise mensal que compara fevereiro a janeiro, o “Termômetro de Vendas” revela que o setor varejista da capital mineira avançou 0,98%. Esse índice é o melhor para o período nos dois últimos anos, sendo que na análise (Fev.23/Jan.23) houve retração de 0,43% e em (Fev.22/Jan.22), o crescimento foi de 0,13%.

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No período, todos os segmentos, exceto Veículos e Peças (-0,65%), apresentaram resultados positivos. Os destaques foram:

Drogarias e Cosméticos: 6,88%
Supermercados: 5,25%
Artigos Diversos: 3,78%
Papelarias e Livrarias: 3,56%
Vestuário e Calçados: 2,33%
Eletrodomésticos e Móveis: 1,21%
Informática: 1,1%
Material Elétrico e de Construção: 0,94%
Drogarias e Supermercados em Destaque

Os segmentos que mais se destacaram nos últimos 12 meses foram Supermercados (6,33%) e Drogarias e Cosméticos (6,11%). Na sequência estão Papelaria e Livrarias (3,27%) e Informática (3,04%).

“Esses índices são resultados do mercado de trabalho aquecido, da inflação mais baixa e do ciclo de queda nas taxas de juros que estimularam o consumo das famílias. Nossa expectativa é que a atividade mantenha sua performance positiva, com estabilidade e crescimento ao longo do ano”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.

Análise detalhada do crescimento setorial

A análise dos dados demonstra um cenário otimista para o comércio varejista de Belo Horizonte. Os eventos culturais e festivos não apenas atraem turistas, mas também incentivam os residentes a gastar mais, resultando em um aumento geral das vendas. A queda da inflação e o aumento da renda disponível significam que as famílias têm mais dinheiro para gastar, o que é um sinal positivo para o setor.

Impacto dos eventos festivos

Os eventos festivos, especialmente o Carnaval, desempenham um papel crucial no aumento das vendas. Esses eventos atraem turistas de diversas partes do Brasil e do mundo, impulsionando o turismo e, consequentemente, o comércio local. A Virada da Liberdade e as festividades de Natal também contribuíram significativamente para o crescimento observado.

Marcelo de Souza e Silva destaca que a continuidade desse crescimento dependerá de fatores como a manutenção da queda da inflação, estabilidade nas taxas de juros e a capacidade de Belo Horizonte de continuar atraindo eventos e turistas. Com esses elementos em jogo, o futuro do comércio varejista na capital mineira parece brilhante.

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