Casos de Febre Oropouche sendo monitorados em Minas

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Minas registrou 72 casos da doença, até o momento. Foto: Rafael Mendes/SES-MG.

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, detalhou a situação da febre oropouche (FO) no estado.

Até o momento, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) identificou 72 casos da doença em Minas Gerais.

As amostras, coletadas entre março e abril de 2024, apresentaram resultados negativos para dengue, zika e chikungunya, sendo posteriormente confirmadas como febre oropouche.

Principais Informações da Coletiva:

Histórico e contexto:

Circulação no Brasil: A febre oropouche circula no Brasil desde a década de 1960, mas foi identificada pela primeira vez em Minas Gerais este ano, graças à ampliação da vigilância epidemiológica.

Comparação com outras doenças: A doença apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, mas não é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Não houve registros de mortes ou internações graves no Brasil devido a esta doença.

Casos identificados:

Foram confirmados 72 casos de febre oropouche em várias regiões do estado. A maior concentração de casos foi nas regiões Leste e Vale do Aço.

Distribuição dos casos:

1 caso em Congonhas (URS Barbacena)

1 caso em Gonzaga (URS Governador Valadares)

2 casos em Ipatinga, 26 em Coronel Fabriciano, 30 em Joanésia, 1 em Mariléia, e 11 em Timóteo (todos na URS Coronel Fabriciano)

3 casos importados de Santa Catarina foram identificados na URS de Belo Horizonte.

Sintomas e diagnóstico: Dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Diagnóstico: Clínico, epidemiológico e laboratorial. Todos os casos devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Transmissão e prevenção: O mosquito maruim ou pólvora, comum em regiões de mangues e locais úmidos. O mosquito não é comum em áreas urbanas, o que reduz a probabilidade de grande expansão da doença.

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Hospedeiros: Na região silvestre, o bicho-preguiça é o hospedeiro mais comum. Nos ambientes urbanos, o ser humano é o principal hospedeiro.

Vigilância e prevenção: A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está monitorando a evolução dos casos e conduzindo investigações epidemiológicas por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs-Minas).

Recomendações: Uso de roupas compridas e repelentes em regiões onde a doença foi identificada. O tratamento inicial é feito com hidratação e manejo dos sintomas.

Vigilância ativa: Amostras foram coletadas em 14 das 28 Unidades Regionais de Saúde do estado para identificar a presença do vírus.

Investigação epidemiológica: Equipes estão atuando nas regiões com maior número de casos para entender o comportamento da doença e detalhar o panorama epidemiológico.

Baccheretti concluiu destacando a importância da prevenção individual e do acompanhamento atento dos sintomas, especialmente em áreas com alta incidência da doença.

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