Em junho de 2024, o varejo restrito de Minas Gerais apresentou uma queda de -1,4%, segundo análise da Fecomércio MG com base na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE.
Esse desempenho negativo foi o mais intenso desde setembro de 2023, refletindo retrações nos setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, tecidos, vestuário, calçados, livros, e outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Em contraste, as vendas de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação no varejo restrito tiveram um crescimento expressivo, superando 85% em comparação com junho de 2023.
Esse setor foi um destaque positivo, impulsionando o desempenho comercial no estado.
No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, o varejo restrito mineiro registrou crescimento de 5,1% e 3,6%, respectivamente.
A variação entre junho de 2024 e junho de 2023 também foi positiva, com aumento de 3,5%.
Já o varejo ampliado, que inclui setores como veículos, motos, peças e material de construção, apresentou desaceleração de -0,4% em junho.
No entanto, o material de construção destacou-se com crescimento de 4,8% no mês e 4,1% na comparação anual. No acumulado de 2024, o varejo ampliado cresceu 1,5%, e nos últimos 12 meses, registrou aumento de 1,8%.
Minas Gerais continua ocupando a segunda posição nacional no varejo ampliado, com 9,5% de participação, atrás apenas de São Paulo.