O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, ontem, em São Paulo, que o retorno do horário de verão é uma possibilidade real, considerando o melhor aproveitamento da luz natural e a consequente redução no consumo de energia elétrica no país.
No entanto, o ministro ressaltou que a decisão não deve ser tomada de forma precipitada, dado o impacto significativo na vida das pessoas e na economia.
O objetivo principal seria reduzir o uso de usinas térmicas nos horários de pico (entre 18h e 21h), promovendo a economia de energia.
Silveira mencionou que pesquisas indicam que o horário de verão traz benefícios econômicos para setores como o turismo, bares e restaurantes.
Contudo, o impacto do retorno da medida ainda está sendo analisado por órgãos como o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME), que se reunirão com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025.
O ministro, segundo a Agência Brasil, também destacou a necessidade de geração de energia adicional no Brasil, citando o aumento do consumo devido às altas temperaturas e o funcionamento intensivo de aparelhos de ar-condicionado, que levaram o país a um pico de consumo de 105 gigawatts (GW) em uma tarde, acima da média de 85 GW.
As discussões sobre o retorno do horário de verão envolvem também a análise dos efeitos climáticos e econômicos, além da busca por um equilíbrio entre segurança energética e sustentabilidade, refletindo uma transição para a economia verde.
