Presidente eleito da CMBH fala das prioridades de sua gestão

Mobilidade Urbana será o foco de sua gestão
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Mobilidade Urbana e Subsídios para empresas de ônibus na pauta do novo presidente. Foto: Abrão Bruck/CMBH.

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, professor Juliano Lopes (Podemos), vai buscar implementar mudanças simbólicas e práticas em sua gestão, com foco na democracia, respeito e participação popular.

Ele destacou algumas das principais prioridades e perspectivas para sua administração:

Uma medida imediata foi a substituição da cadeira presidencial no plenário, que ele acabou sendo “arrogante” e comparado a um trono. Juliano optou por uma cadeira idêntica a dos demais vereadores, reforçando que sua posição como presidente é temporário e que todos os parlamentares

Professor Juliano disse que quer liderar a Câmara com respeito aos vereadores e funcionários, contrastando com a gestão anterior, que ele falou como turbulenta. Ele planeja construir um legado de harmonia, promovendo debates democráticos e respeitosos

Prioridades de gestão

1– Mobilidade urbana

“Esse é o principal problema da cidade. Temos um trânsito caótico. Eu moro no Barreiro e, para chegar aqui às 9h, tenho de sair de casa às 7h, 7h15. Na Comissão de Mobilidade Urbana, Indústria, Comércio e Serviços também precisamos de vereadores que estejam interessados nesses temas. Apesar de termos uma perspectiva de metrô, ele só vai chegar em 2028. Mas 2028 está muito longe. Precisamos nesses três anos buscar, juntamente com a Prefeitura, soluções. A Prefeitura tem a intenção de criar um corredor do Move na Avenida Amazonas, que deve ajudar nessa questão da mobilidade, mas não basta. Temos um problema muito grande de mobilidade, que acaba influenciando no transporte público. Se eu, para vir do Barreiro para a Câmara, gasto pelo menos uma hora e meia, imagine o cidadão que pega ônibus para trabalhar.”

2- Subsídio ônibus

“Não tem jeito de reduzir, porque já foi aprovado no orçamento para 2025. Eu não sou contra o subsídio, até porque ele existe nas principais capitais do país. Eu sou contra a forma que ele vem sendo utilizado aqui em Belo Horizonte. A Prefeitura dá o subsídio, mas quem está lá na ponta, que é o usuário, sofre com atraso dos ônibus, veículos antigos e superlotados. Nós temos de encontrar um denominador comum, pois sabemos que temos um problema de logística no trânsito, que acaba atrapalhando também as empresas de transporte.”

3- Abertura de CPIs

“São ferramentas muito importantes para a fiscalização das ações do Executivo. Caso tenhamos algum pedido de abertura, vamos avaliar se realmente vale a pena.”

O novo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte disse que: “espera poder, daqui dois anos, passar para o próximo presidente uma Câmara mais tranquila, mais pacífica, que respeite os funcionários desta Casa, assim como cada vereador. Não pretendo agir de forma turbulenta, como o ex-presidente agia, desrespeitando os parlamentares com tempo de verificação de quórum de três, quatro segundos… Isso não passa pela minha cabeça de jeito nenhum. Ao respeitar os demais vereadores, estarei respeitando a população de Belo Horizonte.

E, por fim, disse que também é preciso de respeitar os funcionários desta Casa, que merecem demais e, na última gestão, foram muito maltratados pelo antigo presidente.

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