A Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte foi agraciada com o terceiro lugar no Prêmio Brasil MAIS 2025, concedido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A cerimônia de premiação, realizada em Brasília, destacou 59 projetos de órgãos públicos de diferentes esferas, inscritos em quatro categorias. A iniciativa busca valorizar soluções inovadoras que geram impactos sociais positivos por meio da plataforma RedeMAIS.
A premiação à Guarda de BH foi conquistada na modalidade Instituições Municipais, com o projeto “Ocupação Izidora: Monitoramento preventivo e integrado orientado por imagens de satélite”, desenvolvido pelo Departamento de Meio Ambiente da corporação. A proposta mostra como o uso contínuo de tecnologia orbital contribui para o acompanhamento territorial, gestão ambiental preventiva e segurança pública urbana.
A área monitorada, a comunidade Izidora, é reconhecida como uma das maiores ocupações urbanas da América Latina, o que ressalta ainda mais a relevância estratégica do projeto.
Monitoramento inteligente e sustentável
O uso da plataforma RedeMAIS, integrada ao cotidiano da corporação, permite ações planejadas, baseadas em dados geoespaciais, e favorece decisões proativas no enfrentamento de desafios urbanos. A tecnologia fortalece o papel da Guarda como um agente de segurança urbana com foco em prevenção, além de otimizar o planejamento e o uso de recursos públicos.
“Mais do que um projeto tecnológico, a iniciativa reflete uma visão moderna de segurança pública, aliando inteligência, sensibilidade social e sustentabilidade urbana”, destacou Crislem Martins, coordenador do Departamento de Meio Ambiente da Guarda Municipal.
Acordo com o Ministério da Justiça
A implementação do projeto foi viabilizada após a assinatura, há dois anos, do Termo de Adesão à RedeMAIS entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O acordo garante acesso a uma série de serviços avançados, como imagens de satélite, dados geoespaciais e estruturais oriundos de fontes oficiais e institucionais parceiras.
Com isso, a capital mineira deu um passo decisivo rumo à modernização da gestão pública urbana, mostrando como a tecnologia pode ser aplicada diretamente no cotidiano de comunidades vulneráveis.