Sobre fanatismo

Coluna Confusão – José Francisco Resende
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Reprodução

Alô a todos.

“O tempo serena a alma”. Na medida em que a nossa vida passa, cada vez mais esta frase faz mais sentido. Você começa a desacelerar nos seus julgamentos, suas críticas, suas indignações. Mas isso não quer dizer que possamos passar pela vida de olhos fechados às reações sociais que nos cercam, muito menos os absurdos com os quais convivemos ao nosso redor.

Se estudarmos a etimologia da palavra, podemos descrever fanatismo, como o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política e até esportista. É extremamente frequente em paranoides (doentes mentais), cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.

Podem ser fanáticos aqueles que: Têm uma agressividade excessiva; tem Preconceitos variados; possuem ESTREITEZA MENTAL; Extrema credulidade quanto a um determinado “sistema” Ódio; Sistema subjetivo de valores; intenso individualismo. Não lhes parece uma descrição exata do que vimos nesta semana que hoje começamos a encerrar?

Por um episódio de desavença partidária, dois seres humanos atiram contra o outro, matando e deixando seu “oponente” em estado grave. Por puro preconceito inundaram as redes sociais com palpites de “especialista de plantão, justamente por causa de um FANATISMO contra ou a favor de um sistema. Um ódio imensurável contra aqueles que não permitem o contraditório, com valores subjetivos, sob intenso individualismo. Não parece a ilustração do momento?

Para não falar da agressividade excessiva em jogos de futebol, mostrando em TODOS os episódios violentos uma estreiteza mental que só soubemos existir em períodos bárbaros (como os quais estamos convivendo).

Onde vamos parar? Um torcedor atira uma pedra gigante no ônibus do seu adversário com o objetivo único de se destacar para sua turma. Brigas generalizadas que precedem partidas de futebol.

Dois indivíduos que, estando de lados opostos de partidos políticos (leia-se candidatos) que diante das suas famílias sacam revólveres e atiram um contra o outro; ex-namorados, maridos, amantes que tiram a vida de mulheres e homens, simplesmente por não aceitarem a realidade do status quo do relacionamento.

Policiais que agridem marginais (ou não) e marginais que atiram na polícia. Nem na Roma Antiga tivemos – ou ficamos sabendo de tamanho ódio – mostrando que a sociedade atual está doente. Está irracional pela sua própria vontade. E eu achando que a minha coluna neste espaço é que leva o título de “confusão”.

É preciso de forma urgente que TODOS NÓS saibamos que a cor de uma camisa não é mais importante que a vida – o bem maior que Deus nos deu. Que o candidato A, B ou C, possa ser o seu preferido, desde que você respeite também a preferência do outro.

É necessário que irmãos se entendam. Que vizinhos convivam, que amizades não se desfaçam por esta ou outra escolha.

TODO FANÁTICO é um IMBECIL que sem passar pela seara da convivência humana queira impor sua vontade.

E que a vida nos aponte uma resposta. Porque é preciso tolerância para faze- la florescer, 

Até a próxima semana! 

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.

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