Conflito no Oriente Médio foi tema na ALMG
Em Reunião Ordinária nesta quarta-feira, o conflito no Oriente Médio voltou a ser tratado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os deputados Betão e Cristiano Silveira, ambos do PT, enfatizaram o veto dos Estados Unidos, durante reunião na Organização das Nações Unidas, à resolução do Brasil que propunha um cessar fogo e um corredor humanitário na região em guerra.
Betão fez uma análise histórica do conflito entre Israel e o povo palestino e criticou colegas que usaram o tema na reunião de terça-feira (18) para, segundo ele, “atacar” o Partido dos Trabalhadores. “Ouvi barbaridades aqui de pessoas que se debruçam sobre os cadáveres da guerra para atacar a militância da esquerda. Não há condolência com as vítimas”, afirmou.
Segundo Betão, o PT condena os ataques contra civis dos dois lados e os ataques em massa contra civis na Faixa de Gaza. Cristiano Silveira complementou que a resposta de Israel está vitimando inocentes e que um “massacre generalizado” não pode ser um efeito colateral da guerra.
Já o deputado Caporezzo (PL) voltou a criticar o tratamento dado ao grupo palestino Hamas, desta vez pela revista Carta Capital. “Ela se recusa a chamar o Hamas de terrorista. É Israel que está sequestrando civis?”, questionou. Em aparte, Eduardo Azevedo (PL) reiterou que o Hamas tem que ser tratado da forma mais ostensiva possível. “Tem deputado que chama Israel de terrorista e genocida”, criticou.
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