A Prefeitura de Belo Horizonte encerrou 2024 com as contas equilibradas, mantendo o pagamento em dia de servidores e fornecedores.
A receita total do ano foi de R$ 19,7 bilhões, superando a previsão em 0,46% e crescendo 12% em relação a 2023.
A maior parte veio de tributos, impostos e taxas (R$ 7,3 bilhões) e transferências correntes (R$ 9 bilhões).
As despesas executadas somaram R$ 19,4 bilhões, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
A Saúde recebeu a maior fatia do orçamento (R$ 6,4 bilhões), representando 32,44% dos gastos e superando o mínimo constitucional exigido.
Já a Educação contou com R$ 3,4 bilhões, aplicando 25,69% das receitas de impostos e transferências, acima do percentual obrigatório.
A Previdência Social consumiu R$ 2 bilhões (10% das despesas), enquanto R$ 7 bilhões foram destinados a pessoal e encargos sociais.
Infraestrutura, urbanismo e saneamento receberam mais de R$ 2 bilhões, priorizando áreas vulneráveis.
A Dívida Consolidada Líquida foi de R$ 1,7 bilhão, muito abaixo do limite legal de R$ 16,9 bilhões, correspondendo a apenas 10,14% da Receita Corrente Líquida – bem distante do teto de 120%.