A declaração do governador Romeu Zema (Novo), afirmando que beneficiados pelo auxílio emergencial mineiro irão gastar a verba em bares não foi bem recebida por deputados na Assembleia Legislativa. Zema na oportunidade lamentou o pagamento por parcela única:
“Nós sabemos que, infelizmente, muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, questionou.
O líder dos deputados estaduais, André Quintão (PT), rebateu o governador em reunião plenária e disse ver preconceito em sua fala, “um preconceito contra pessoas mais pobres. E pior do que isso: revela um desconhecimento de como esses recursos são utilizados desde a instituição do Bolsa Família”.
O “Força Família”
Este é mais um capítulo do embate entre deputados e o chefe do poder Executivo, já que em abril Zema anunciou a criação do auxílio um dia antes de a Assembleia, autora do projeto (clique e relembre), votar o texto. Na ocasião os parlamentares aumentaram em R$ 100 o valor, e a ajuda passou de R$ 500 para R$ 600. O benefício será exclusivo para mineiros com renda de até R$ 89. O pagamento terá início no próximo dia 14, após aprovação de um projeto de lei proposto pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),