Número 2 da Saúde: é cedo para planejar festa de fim de ano e Carnaval

Secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz disse que posição do MS é conservadora e ainda não se conhecem os efeitos da variante Ômicron
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Igo Estrela/Metrópoles

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse nesta terça-feira (14/12) que a posição da pasta é conservadora e, como ainda não se conhecem os efeitos da variante Ômicron, a recomendação é de que a população não planeje festas de fim de ano nem Carnaval. “É tudo muito cedo”, escreveu o número dois da pasta no Twitter.

Há pelo menos 11 casos de Ômicron identificados no Brasil. Cinco estão em São Paulo; dois no Distrito Federal; dois no Rio Grande do Sul; e dois em Goiás. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a mutação “com certeza” já impactou outras pessoas e deve haver mais casos que os notificados oficialmente.

O posicionamento do Ministério é conservador, como a gente ainda não sabe os efeitos da variante, a recomendação é que não se planeje festa de fim de ano e não se planeje ainda carnaval. É tudo muito cedo. — Rodrigo Cruz (@rodrigocruzms)

Na segunda-feira (13/12), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, havia anunciado que o país registrou a primeira morte relacionada à nova variante. Ainda não se sabe se a vítima já havia recebido alguma dose de vacina contra a Covid-19.

Nas últimas semanas, cientistas têm se dedicado às pesquisas para entender como a variante se comporta. No entanto, dados preliminares apontam que a Ômicron se espalha mais rapidamente do que a variante Delta e é mais resistente aos imunizantes que estão disponíveis no mundo atualmente.

De acordo com um documento da Organização Mundial da Saúde, a variante já está presente em 77 países e, na África do Sul, vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa. No entanto, mesmo em nações nas quais a incidência da Delta é alta e o número de pessoas vacinadas também, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente.

Fonte: Metrópoles.

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