Deixo um pouco de lado o ambiente dos assuntos jornalísticos, para conversar diretamente com você, que lê minha coluna, curte, compartilha, ou apenas passa os olhos para saber se o assunto te interessa.
O aplauso mais sonoro de quem se dedica à comunicação é o interesse das pessoas para quem ele fala ou escreve. Aprendi isso de forma acadêmica e na prática. E a sua atenção, meu amigo, minha amiga é o que interessa quando me debruço sobre o
equipamento para expressar meus pensamentos, minhas impressões, minha indignação.
Mas, porque demônios a coluna foi intitulada CONFUSÃO? Justamente porque quem escreve é um provocador. Jamais teria a pretensão de mudar opiniões, mas meu interesse nunca se afastou daqueles que concordam e principalmente daqueles que discordam diametralmente das minhas opiniões, minhas posições.
Ao longo desse tempo “curto” muitos comentários prós e contras. Minha satisfação é ter alcançado o seu questionamento, mas com uma crítica raciocinada em conflito com a sua opinião ou a favor dela.
Sinto-me realizado por chegar à marca de 100 MIL leitores, alguns recorrentes, outros inéditos, que concordam ou discordam de quem escreve.
Como sempre tenho dito, para aprender qualquer coisa, a atitude número um é justamente ouvir. Tenho minhas posições esportivas, sou cruzeirense desde criança, mas quando ouço ou leio o ponto de vista de um atleticano ou de um americano, sinto que contribuí para a evolução de todos nós, principalmente para a minha evolução.
Sou espírita, mas não me canso de ouvir evangélicos e católicos, agnósticos e ateus que expressam sua opinião, ou vêm conversar comigo. E muitas vezes, sem tentar mudar a opinião de quem quer que seja, acredito ter provocado uma evolução mútua.
Sou de direita, mas escuto com muita atenção os amigos da esquerda e daí, me sinto mais forte ou mais fraco, dependendo do argumento das partes.
Ninguém é o dono da verdade. Até porque a verdade não existe. Existem as nossas verdades.
Diante disso, realizo um sonho de publicar meu segundo livro amanhã no espaço da livraria CAFÉ COM LETRAS, na Savassi, na RUA ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE 781. E convido gratuitamente você a ir no coquetel de lançamento que ocorre naquele espaço de 11 às 13 horas. É mais um filho que ao invés de receber, ofereço aos meus amigos, que me prestigiam ou me criticam. Quero muito ver pessoalmente, no estilo da velha escola do olho no olho, quem lê meus artigos. O livro chama-se 2020 – O ANO QUE NÃO EXISTIU, 2021 O ANO QUE NÃO ACABOU, 2022 O ANO DA CONFUSÃO. Uma visão opinativa sobre esses
anos malucos que vivemos ou não vivemos. Se você quiser tomar um café comigo, apareça!
Será muito bem recebido. Será, para mim uma honra!
Mas, se você é do tipo que não gosta de participar desses eventos, também vou entender e pela primeira vez não vou provocar CONFUSÃO. Apenas vou lamentar a sua ausência, respeitando o seu direito de não gostar de leitura, de não gostar de mim, de não gostar do meu trabalho.
Até a próxima semana.
José Francisco Resende
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
