Um projeto de operações integradas de lavoura, pecuária e floresta em mais de 80 mil hectares de terras próprias. Este é o Arteca Safra, planejamento grandioso que está para ser desenvolvido em território mineiro.
Serão mais de 25 mil hectares de lavoura irrigada, incluindo culturas de soja, milho, algodão, café, feijão e frutas. Um rebanho total projetado de 25 mil cabeças de gado, além de florestas plantadas de espécies diversas de madeira.
“As operações se dividem em sete municípios com foco na região norte de Minas Gerais sendo que, desta área, 4000 hectares serão destinados a lavouras irrigadas para produção de frutas e arrendamentos a pequenos produtores, o que demonstra o impacto social de nosso projeto” conta, com entusiasmo, Aroldo Campos, diretor presidente do Grupo Ematex, presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Malha de Minas Gerais (Sindimalhas), entidade filiada à FIEMG, membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT) e uma das mãos por trás da iniciativa que irá mudar o norte do estado.
O Arteca Safra é um dos projetos, que dentre tantos, brilha os olhos de Campos, o Industrial do Ano escolhido pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Campos receberá a homenagem no dia 25 de maio, durante a celebração do Dia da Indústria, que será realizado no Minascentro, em Belo Horizonte.
“Eu me sinto muito lisonjeado, o reconhecimento é sempre bem-vindo, né?”, comemora o empresário, reforçando a importância do setor produtivo para o crescimento do país.
“Ele é fundamental. A sociedade no fim do dia precisa de ter renda, de saúde e de estudo. Isso tudo perpassa pelo setor produtivo”, ressalta.
Como empresário e atual presidente do Sindimalhas, Campos reconhece o valor do associativismo. “É fundamental para fortalecer qualquer setor, seja ele qual for, industrial, agrícola ou financeiro. E só se consegue chegar ao sucesso deixando a concorrência de lado para lutar, juntos, em prol de interesses comuns”, disse, dando como exemplo, o trabalho realizado pela entidade que preside.
“O nosso sindicato é pequeno, mas luta muito pelo setor como um todo”, afirma, explicando que são dois sindicatos diferentes, o de tecelagem e o de malharia, mas que ambos têm diversos programas em comum que auxiliam o setor têxtil a se perpetuar. “Estamos o tempo todo formulando sugestões de melhoria para o nosso ambiente de negócios, como alterações nas áreas tributária, ambiental e trabalhista”, afirma.
Sobre o papel da FIEMG, o empresário reforça a importância da instituição no fortalecimento e modernização do setor industrial de Minas Gerais. “Não sou unicamente industrial e atuo em diversas áreas, como a financeira e o agronegócio. Por isso, estou em contato direto com diversas entidades de classe e posso afirmar, categoricamente, que a FIEMG tem um papel fundamental para o setor produtivo e possui uma representatividade muito grande. A Federação mineira tem papel ímpar, diferente de tudo”, afirma, esclarecendo que, devido à natureza de seus negócios, tem contato com instituições de diversos estados, como Pernambuco, Tocantins e Espírito Santo.
“A FIEMG atua de maneira diferenciada e é reconhecida no Brasil inteiro. Ela, como a casa da indústria, aglomera todos os interesses e cuida de cada setor de acordo com a sua necessidade”, comenta.
Campos se diz muito realizado como empresário e como pessoa. Sou uma pessoa que faz e estamos, atualmente, tocando projetos em cinco setores diferentes, nas áreas do agro, armazenagem, têxtil, energias, imobiliário e financeiro. “São projetos basicamente em todas as áreas de negócios”.
O homem de negócios, belorizontino e Industrial do Ano da FIEMG, comenta que adora a vida, que ama o que faz e que, em seu tempo livre, gosta de cuidar de seus cavalos, na fazenda que fica no município de Bonfim. E, apesar da vida corrida de um empresário de sucesso, Campos não abre mão de desfrutar da companhia da engenheira Rogéria, sua esposa, e de seus filhos Paula (23), Vinicius (26) e Gustavo (15), “que é um jovem à frente de seu tempo, que acompanha o dia a dia da bolsa de valores e já se arrisca nesta área”, comenta, com orgulho, lembrando de sua própria juventude. “Comecei a trabalhar muito cedo com meu pai, que era do setor de supermercados. Aos 14 anos, já estava formado pela vida e pronto para trilhar meu próprio caminho”, revela o empresário, contando que, com 16 anos, criou a Ematex.
Sempre inquieto, Campos está expandindo seus negócios e está inaugurando, em Pedro Leopoldo, a Arteca Têxtil. “Uma moderníssima fábrica dedicada à produção de malhas de poliamida e produtos tecnológicos para fitness e lingerie. Fomos buscar o que existe de mais moderno no mundo em equipamentos e tecnologias”, conta com entusiasmo.